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Bioacessibilidade in vitro de compostos antioxidantes de frutas estruturadas desenvolvidas com goma gelana e ágar

RESUMO

Este estudo tem como objetivo avaliar a bioacessibilidade de compostos antioxidantes de frutas estruturadas. As amostras foram preparadas com 50% de cada polpa (manga/cajá, manga/caju e manga/acerola), ágar e goma de gel (baixo acil-LA e alto acil-HA) em relações LA:HA de: 100:0, 75:25 e 50:50, em uma concentração de 0,75%. Houve redução no conteúdo de compostos antioxidantes após a digestão in vitro. Os níveis de ácido ascórbico bioacessível variaram de 15,10% (LA100/HA0 manga/acerola) a 71,18% (LA50/HA50 manga/caju); os Polifenóis Extraíveis Totais (PET) variaram de 24,58% (manga/polpa de cajá) a 75,50% (LA75/HA25 manga/acerola); a atividade antioxidante variou de 21,10% (LA75/HA25 manga/cajá) a 51,05% (LA75/HA25 manga/acerola). A bioacessibilidade de ácido ascórbico da manga/acerola estruturada foi menor e a atividade antioxidante da amostra goma gelana HA manga/caju foi maior em relação à polpa, possível resultado da elevação de temperatura aplicada no processamento. Concluiu-se que os hidrocoloides ágar e goma gelana (HA e LA) foram capazes de reter esses compostos no processo de produção do estruturado e durante a digestão, o que comprova a semelhança das frutas estruturadas com polpas frescas.

Palavras-chave:
Digestão in vitro; Antioxidantes; Hidrocolóides

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