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Adaptabilidade e estabilidade produtiva em linhagens elite de feijão-caupi de porte semiprostrado no Cerrado brasileiro

RESUMO

Os efeitos da interação genótipos por ambientes podem ser reduzidos, utilizando-se cultivares com ampla adaptabilidade e boa estabilidade produtiva. O estudo desse tema possibilita a identificação de genótipos de comportamento previsível e que sejam responsivos às variações ambientais, em condições específicas (ambientes favoráveis ou desfavoráveis) ou amplas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a adaptabilidade e estabilidade fenotípica de linhagens elite de feijão-caupi de porte semiprostrado na região de Cerrado do Brasil. Foram avaliados vinte genótipos de feijão-caupi em nove ensaios VCU (Valor de Cultivo e Uso) de porte semiprostrado, no período de 2010 a 2012. Os dados de produtividade de grãos foram submetidos a análises de variância e em seguida a análises de estabilidade e adaptabilidade pelos métodos de Eberhart e Russell (1966), Lin e Binns (1988) modificado, Wricke (1965) e Annicchiarico (1992). A metodologia de Wricke (1965) demonstrou ser pouco informativa, por indicar apenas a contribuição de cada genótipo para a interação genótipo × ambiente. Os resultados obtidos pelos métodos Lin e Binns (1988) modificado, Annicchiarico (1992) e Eberhart e Russell (1966), foram mais informativos, sendo coincidentes em indicar o cultivar BRS Xiquexique e as linhagens Pingo-de-Ouro-1-2, MNC02-676F-1, MNC01-649F-2-1 e MNC02-677F-2 como os mais promissores. Essas linhagens possuem potencial para lançamento como cultivares, por apresentarem adaptabilidade e estabilidade produtiva na região do cerrado brasileiro.

Palavras-chave:
Vigna unguiculata; Interação Genótipos × Ambientes; Produtividade de Grãos

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