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Consorciação de Urochloa brizantha com sorgos inoculados com Azospirillum brasilense para ensilagem

RESUMO

O desempenho da pecuária no Cerrado brasileiro tem sido limitado pela baixa disponibilidade de forragens de satisfatória qualidade, principalmente nos períodos de baixa precipitação pluvial. Objetivou-se avaliar o crescimento e a produtividade de massa seca de duas cultivares de sorgos inoculadas ou não com bactérias diazotróficas, exclusivamente ou em consórcio com capim-paiaguás, sob sistema de integração lavoura-pecuária, no período de outono-inverno, em região de Cerrado por dois anos agrícolas. Os experimentos foram realizados a campo, nos anos de 2015 e 2016, na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Unesp, em Selvíria-MS. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 2 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam: a dois anos agrícolas (2015 e 2016); cultivo de sorgo granífero e de dupla aptidão solteiros ou em consórcio com o capim-paiaguás, com ou sem a inoculação das sementes de sorgos com a bactéria Azospirillum brasilense. Avaliou-se a produtividade de massa seca dos componentes vegetais e o crescimento das plantas para confecção de silagem. A inoculação de sementes de sorgos com a bactéria Azospirillum brasilense aumenta a produção de massa seca vegetal para ensilagem, independentemente da cultivar ou consórcio com capim. A consorciação do sorgo granífero e dupla aptidão com o capim-paiaguás é um sistema viável do ponto de vista agronômico para produção de massa vegetal para ensilagem em cultivo outonal.

Palavras-chave:
Bactérias diazotróficas; Massa seca; Sorghum bicolor (L.) Moench; Capim-paiaguás

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