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Avaliação de equações matemáticas para estimar a área foliar de canola

RESUMO

Objetivou-se avaliar a estimativa da área foliar de canola (Brassica napus L.) com potencial de aplicação para distintos genótipos, condições ambientais e de manejo da cultura. Em experimentos conduzidos em 2013; 2014; 2016 e 2017, utilizou-se três genótipos de canola, cinco doses de nitrogênio e três datas de semeadura. Foram coletadas, aleatoriamente, folhas em diferentes plantas e posições na planta. Em cada folha foi determinada a área foliar (AF), a largura (L) e o comprimento (C) máximos e foi calculado o produto de C e L (CxL). Na bibliografia foram compiladas 56 equações de estimativa da AF para canola, cujas variáveis independentes eram L, C ou CxL, as quais foram avaliadas neste trabalho. A avaliação foi feita pelas estatísticas: significância dos coeficientes linear (a) e angular (b) da regressão em torno da linha 1:1, índice de concordância (d), índice BIAS (BIAS), erro médio absoluto (MAE), erro médio relativo (EMR), erro quadrático médio aleatório (MSEa) e erro quadrático médio sistemático (MSEs). Apenas 11 equações apresentaram os coeficientes a e b não diferentes de 0 e 1, respectivamente. Entretanto, apenas 10 foram adequadas, por apresentarem os menores valores de d, BIAS, MAE, EMR e o MSEs foi menor do que o MSEa. O MAE variou de 5,4 cm2 a 16,2 cm2, dentro da faixa dos erros da geração das equações. A AF de canola pode ser estimada por equações biométricos gerais sem considerar especificidade de genótipo e/ou tipo morfológico de folha.

Palavras-chave:
Brassica napus; Colza; Modelagem; Índice de área foliar

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