RESUMO
Objetivou-se com este trabalho estudar os efeitos da adubação verde, Trichoderma asperellum e da homeopatia no desempenho agronômico da pimenta biquinho (Capsicum chinense Jacq.). O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições, em parcelas subdivididas, sendo na parcela aplicação dos medicamentos homeopáticos: 1) Arnica montana 6CH; 2) Pulsatilla nigricans 6CH; 3) e sem medicamento homeopático; e na sub-parcela 7 tratamentos: 1, 2 e 3) Crotalaria juncea ‘IAC-KR-1’ (crotalária-juncea P50 D25; P50 D50; e P0 D50), 4) Canavalia ensiformis cultivar comum (feijão-de-porco P0 D25), 5) Cajanus cajan ‘IAPAR 43 Aratã’ (guandu-anão P0 D25), 6) Trichoderma asperellum; e 7) controle (sem adubo verde e sem T. asperellum). A densidade de semeadura dos adubos verdes foi 25 kg ha-1 (D25) ou 50 kg ha-1 (D50), juntamente com o transplantio da pimenta biquinho (P0) ou 50 dias antes do transplantio (P50). Avaliaram-se a altura e diâmetro do caule das plantas de pimenta biquinho, o índice relativo de clorofila, o índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) e a produção de frutos. O consórcio com crotalária-juncea, semeada 50 dias antes do transplantio na densidade de 50 kg ha-1, aumentou em 8% a altura da pimenteira, adicionou 0,47 kg ha-1 de fitomassa seca ao sistema, e apresentou produtividade semelhante ao tratamento controle. As pimenteiras tratadas com Pulsatilla nigricans 6CH ficaram mais altas e apresentaram maior diâmetro de caule, com incremento de 11% e 6%, respectivamente. A homeopatia não influenciou na produtividade da pimenta. T. asperellum não trouxe benefícios à pimenta biquinho.
Palavras-chave:
Capsicum chinense Jacq.; Fabaceae; Microbiologia agrícola; Pulsatilla nigricans