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Maturidade fisiológica de sementes de Physalis angulata L.

RESUMO

A determinação da maturidade fisiológica de sementes possibilita prever o momento mais adequado para a colheita, visando a obtenção de sementes com elevado potencial fisiológico. Physalis angulata (Solanaceae) possui potencial farmacológico e agroindustrial, todavia ainda há carência de informações quanto à sua fenologia reprodutiva. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a maturação fisiológica de sementes de P. angulata em função da idade dos frutos. Estes, colhidos aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a antese (DAA) e foram submetidos às seguintes avaliações: massa e diâmetro dos frutos, teor de água das sementes, massa seca de 100 sementes, peso de mil sementes, condutividade elétrica, germinação, primeira contagem de germinação, emergência, massa seca e comprimento de plântulas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Houve incrementos na massa e diâmetro de frutos até aos 35 DAA e para a massa seca de sementes até aos 21 DAA. O maior potencial fisiológico das sementes ocorreu aos 35 DAA, com maior porcentual de germinação (97%). Os resultados permitem concluir que sementes de P. angulata se tornam fisiologicamente viáveis a partir de 21 DAA, com maior potencial fisiológico aos 35 DAA. Todavia, recomenda-se realizar a colheita em torno dos 28 DAA por conta da queda de frutos.

Palavras-chave:
Solanaceae; Antese; Colheita; Germinação; Potencial fisiológico

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