O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da ocorrência de chuvas na eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência no controle de Senna obtusifolia. A pesquisa foi desenvolvida em condições de casa-de-vegetação e o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 7 x 8 (sete tratamentos químicos e oito intervalos de chuva). Os tratamentos químicos constaram da aplicação de cinco formulações de glyphosate (Roundup Original, Roundup WG, Roundup Transorb, Roundup Transorb R e Roundup Ultra) a 1.080 g e.a. ha-1, amonio-glufosinate (Finale) a 400 g i.a. ha-1 e 2,4-D (DMA 806) a 1.000 g e.a. ha-1 e, oito intervalos de tempo para simulação da chuva: 15; 30; 60; 120; 240; 360 e 480 minutos após a aplicação dos herbicidas e uma testemunha sem chuva. Foram realizadas avaliações visuais de controle das plantas aos 7; 14; 21 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas e ao final determinou-se a massa seca das plantas. A ocorrência de chuvas após 15 minutos da aplicação do herbicida glyphosate nas formulações Roundup Transorb, Roundup Transorb R e Roundup Ultra não afetou a eficiência de controle das plantas de S. obtusifolia. Para as formulações Roundup Original e Roundup WG e para o herbicida 2,4-D foi necessário um período de 30 minutos sem chuva para que proporcionassem um controle eficiente da planta daninha. Já, o controle proporcionado pelo herbicida amonio-glufosinate mostrou-se consistente apenas quando da ocorrência de chuva após 8 horas de sua aplicação.
Amonio-glufosinate; Fedegoso; Glyphosate; Planta daninha; 2,4-D
