RESUMO
Na estatística experimental, a variabilidade, que permite conclusões relacionadas à precisão experimental, é geralmente demonstrada por meio do coeficiente de variação experimental (CV). O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição do CV em diversos experimentos de crescimento de eucalipto, comparar as faixas de classificação existentes propostas na literatura (métodos propostos por Garcia; Costa, Seraphin e Zimmermann e Pimentel-Gomes), e definir o melhor a ser utilizado como referência para cultivo de mudas de eucalipto em estufas ou cultivo protegido. Para tanto, foi realizado um teste em branco com 100 repetições e avaliações realizadas em 30, 60, 90 e 120 dias. Além disso, foram coletados dados anteriores da literatura, para fins de comparação. Os resultados obtidos foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilk e Kolmogorov-Smirnov, e as tabelas de classificação submetidas aos testes de aderência e heterogeneidade. Como resultado, foi possível concluir que os dados obtidos com os experimentos com eucalipto na presente pesquisa não se enquadram na classificação de Pimentel-Gomes e nas tabelas obtidas por Costa, Seraphin e Zimmermann enquanto as tabelas por meio do método proposto por Garcia seriam preferencialmente utilizadas.
Palavras-chave: Precisão experimental; Variação experimental; Testes paramétricos; Testes não paramétricos; E. grandis x E. urophylla