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Desempenho de semeadora-adubadora em preparo reduzido de solo: sulcadores, velocidades e profundidades de semeadura do milho

RESUMO

A busca pela otimização dos sistemas agrícolas, por meio da adequação dos conjuntos mecanizados na semeadura do milho, é essencial visando a melhoria do desempenho operacional, da eficiência energética e do estabelecimento inicial da cultura. Neste contexto, objetivou-se avaliar o desempenho de uma semeadora-adubadora e a qualidade da semeadura do milho, em Latossolo Vermelho Distroférrico manejado sob preparo reduzido, em função do tipo de sulcador, da profundidade de deposição da semente e da velocidade da operação de semeadura. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas com três repetições, sendo as parcelas o tipo de mecanismo sulcador (haste sulcadora ou disco-duplo) e as subparcelas três velocidades de deslocamento (3,20; 5,15; 7,32 km h-1) e duas profundidades de semeadura (35 e 40 mm). A melhor qualidade de semeadura do milho segunda safra, a menor exigência de força na barra de tração do trator, os menores consumos específico e horário de combustível e a menor taxa de redução de percurso são obtidos quando o disco-duplo e a profundidade de deposição de sementes de 35 mm são usados na configuração do conjunto trator-semeadora-adubadora. A adoção de velocidades de deslocamento maiores resulta em aumento das capacidades de campo operacional e efetiva, bem como menor demanda energética na semeadura do milho quando o conjunto trator-semeadora-adubadora desenvolve velocidade próximo ou superior a 7,32 km h-1, independentemente do sulcador e da profundidade do solo.

Palavras-chave:
Qualidade de semeadura; Produção vegetal; Manejo do solo; Demanda energética

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