RESUMO
As principais causas da redução na porcentagem de emergência a campo é a ocorrência de estresses abióticos, especialmente o estresse hídrico e salino. Diversos estudos associam a maior concentração de prolina com a tolerância de cultivares a esses estresses. Entretanto, é necessário determinar como o genótipo e o vigor atuam durante a formação de plântulas, e como a concentração de prolina interage com esses fatores. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação da prolina com o genótipo e o vigor de sementes durante o estabelecimento das plântulas em condições de estresse hídrico e salino. Foram utilizados os genótipos BAF07, BAF13, BAF23, BAF42, BAF44, BAF55 e BAF112, as quais foram submetidas a germinação em estresse hídrico e salino. Aos 10 dias após a semeadura foram avaliados o comprimento, massa seca das plântulas e capacidade de mobilização de reservas, assim como o teor de prolina livre das plântulas. O uso de sementes de alto vigor e genótipos tolerantes influenciam na superação dos estresses hídrico e salino e devem ser utilizados como estratégia durante a semeadura e, a maior concentração prolina não apresentou associação com o maior vigor do lote de sementes ou aos genótipos tolerantes.
Palavras-chave:
Germinação; Qualidade fisiológica; Tolerância a estresses