RESUMO
Para assegurar a atividade antimicrobiana do extrato aquoso de chambá é essencial proteger seus compostos bioativos. Objetivou-se preservar as suas características, visando proporcionar a indústria de alimentos um antimicrobiano natural. Três formulações de microcápsulas foram elaboradas com maltodextrina e ciclodextrina, ambas juntamente com o extrato aquoso de folhas de chambá e secas por liofilização. O extrato aquoso foi inicialmente submetido à análise de toxicidade in vivo utilizando zebrafish e as microcápsulas foram caracterizadas por estudo da morfologia, higroscopicidade, solubilidade em água, tamanho de partículas, potencial zeta, determinação da cor, eficiência da microencapsulação e atividade antimicrobiana. O extrato aquoso de chambá não foi considerado tóxico. As microcápsulas apresentaram formas irregulares, tamanhos variando de 0,58 a 1,15 µm. Valores de solubilidade de 74,69 a 76,8%. A higrocospicidade variou de 2,07 a 4,34 %. Além disso, obteve eficiente encapsulação dos compostos fenólicos, apresentando atividade antimicrobiana diante Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Salmonella Enteritidis e Escherichia coli, sendo uma alternativa sua utilização como antimicrobiano natural.
Palavras-chave:
Extração aquosa; Folhas de chambá; Microencapsulação; Zebrafish; Microdiluição
