RESUMO
Existe interesse na identificação das melhores cultivares de milho e de feijão-caupi para serem exploradas em monocultivos e em consorciação visando a produção de grãos secos. Visando atender a esse interesse, foram avaliados dois monocultivos de feijão-caupi (variedades tradicionais Corujinha e Sempre Verde), dois monocultivos de milho (híbrido duplo AG 1051 e variedade AL Bandeirante) e quatro consórcios (combinações das variedades de feijão-caupi com as cultivares de milho). Nos consórcios, milho e feijão-caupi ocuparam fileiras de plantas alternadas. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos completos casualizados com seis repetições. O crescimento e o rendimento de grãos foram maiores no híbrido AG 1051 do que na variedade AL Bandeirante, nos monocultivos e nos consórcios. O crescimento e o rendimento de grãos médios do milho foram maiores nos monocultivos do que nos consórcios. Nos consórcios é indiferente usar as variedades Corujinha ou Sempre Verde de feijão-caupi, com qualquer uma das cultivares de milho porque não existiu interação cultivares de milho x cultivares de feijão-caupi. O rendimento de grãos da cultivar Corujinha foi superior ao da cultivar Sempre Verde, em monocultivo. O rendimento médio de grãos dos monocultivos foi superior ao dos consórcios. As duas cultivares de feijão-caupi foram melhores na consorciação com a cultivar de milho AL Bandeirante do que com a cultivar AG 1051. O valor do uso eficiente da terra foi superior à unidade apenas na combinação variedade AL Bandeirante de milho com a variedade de feijão-caupi Sempre Verde.
Palavras-chave:
Zea mays
;
Vigna unguiculata
; Monocultivos; Uso eficiente da terra