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Espectro de gotas de uma ponta de pulverização em diferentes condições meteorológicas

RESUMO

A aplicação de agrotóxico está sempre suscetível às perdas por evaporação e deriva das gotas pulverizadas. Com estas perdas do produto aplicado, menor será a quantidade de defensivo que atinge o alvo e, possivelmente, a eficiência do controle fitossanitário será prejudicada. Devido a estas preocupações, este estudo teve como objetivo avaliar a interferência das condições meteorológicas no espectro de gotas produzido pela pulverização hidráulica. Para realização do trabalho, um sistema experimental precisou ser construído, o qual foi constituído por: analisador de partículas a laser, ponta hidráulica (Jacto JSF 11002), pulverizador estacionário, aquecedor a gás, túnel de vento, câmara climática, com o objetivo de manter uma condição psicrométrica interna similar ao ar que saía do túnel de vento, bojo e sensores de temperatura e UR. As condições meteorológicas para o trabalho foram compreendidas pelos déficits de pressão de vapor (DPV) de 5; 9,4; 20; 30,6 e 35 hPa e velocidades do ar de 2; 3,6; 7,4; 11,2 e 12,8 km h-1. Foi utilizado o Delineamento Composto Central Rotacional e os dados foram relacionados por meio da Metodologia de Superfície de Resposta. O vento provocou tão acentuada deriva das gotas finas, que afetou consideravelmente o comportamento de todo o espectro de gotas, além de encobrir o efeito do DPV. No entanto, pode-se concluir que tanto deriva quanto evaporação agem sobre as gotas mais grossas.

Palavras-chave:
Perdas na pulverização; Deriva de gotas; Evaporação de gotas; Pulverização hidráulica; Analisador de partículas a laser

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