RESUMO
As microalgas são bastante utilizadas na aquicultura como alimento para pós-larvas de moluscos, peixes e crustáceos em decorrência da facilidade de cultivo, ao pequeno tamanho, acentuada velocidade de crescimento e alto teor de ácidos graxos. Esses microrganismos também acumulam grandes quantidades de óleo, que podem ser extraídos e convertidos por processos químicos em biodiesel. Nesse trabalho, foi cultivada a microalga de água doce Chlorella vulgaris com uréia (solução estoque 1), superfosfato triplo (solução estoque 2) e vitaminas (solução estoque 3), nos meios de cultivo, em triplicata, usando três diferentes quantidades das soluções estoque 1 e 2, mas com uma quantidade constante de vitaminas, com 0,5; 1 e 2 mL (T0,5; T1 e T2, respectivamente). Com isso, acompanhamos o crescimento das microalgas, floculamos através de floculação química, com adição de uma solução de NaOH 2N, secamos em estufa com renovação de ar a 60 ºC por 24 horas, pesamos a biomassa seca em balança semi analítica e extraímos o óleo utilizando solventes. Assim, observamos que quanto maior a quantidade de nutrientes nos meios de cultivo ocorreu o mais elevado crescimento das algas e obtenção de biomassa seca, mas inversamente a isso, o melhor teor de óleo foi observado quando as microalgas foram cultivadas utilizando a menor quantidade de nutrientes nos meios de cultura (20,13±0,19%). Por fim, no Tratamento T2, mesmo tendo o percentual menor de óleo (18,95%), a quantidade de biomassa produzida compensa na produtividade de óleo, e utilizando uma menor quantidade de nutrientes nos maios de cultivo.
Palavras-chave:
Biodiesel; Microalgas; Óleo