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DÉFICIT HÍDRICO SOBRE INDICADORES DE CRESCIMENTO E FISIOLÓGICOS DE Bidens pilosa L. E Bidens subalternans DC.

RESUMO

O estresse provocado pelo déficit de água no solo tem sido um dos principais fatores que prejudicam o crescimento das plantas. O entendimento dos fatores relacionados ao comportamento das plantas daninhas em condições de estresse hídrico pode contribuir para a elaboração de estratégias eficientes de manejo. Dois experimentos foram realizados para avaliar os efeitos e duração do estresse hídrico sobre indicadores fisiológicos e de crescimento de Bidens pilosa L. e Bidens subalternans DC. O grau de estresse foi realizado avaliando-se quatro níveis de capacidade de vaso: 100, 75, 50 e 25%. A duração do estresse hídrico incluiu cinco tratamentos: 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 dias de intervalo de irrigação. Os experimentos foram realizados em blocos casualizados, com seis repetições. Foram avaliadas a taxa fotossintética (A; μmol CO2 m-2), condutância estomática (gs; μmol H2O m-2 s-1), transpiração (E; mmol H2O m-2 s-1), número de folhas por plantas e matéria seca de raízes, caules, folhas e total. Os resultados demostraram que a B. pilosa e B. subalternans podem suportar condições de baixa disponibilidade hídrica no solo. Os mecanismos envolvidos para essa habilidade podem estar relacionados com a redução da abertura estomática e a perda de folhas pela planta. Porém, esses mecanismos poderão ocorrer apenas quando a disponibilidade hídrica no solo aproxima a valores de 25% da capacidade de campo. A B. subalternans teve maior sensibilidade a redução de água disponível do solo, demostrando uma maior redução na matéria seca de folha, caule e raiz comparado a B. pilosa.

Palavras-chave:
Planta daninha; Estresse abiótico; Picão preto

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