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RESISTÊNCIA VERTICAL E HORIZONTAL DE PROGÊNIES F5:6 DE ALFACE BIOFORTIFICADA COM CAROTENOIDES A Bremia lactucae

RESUMO

O uso de cultivares de alface resistentes é uma das formas de controle do míldio. Objetivou-se avaliar as resistências vertical e horizontal de progênies F5:6 de alface biofortificada com carotenoides aos fenótipos de virulência de Bremia lactucae: 63/63/51/00, 63/31/19/00 e 63/63/19/00. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo. Nas parcelas utilizaram-se os 12 genótipos de alface e nas subparcelas utilizou-se o tempo, sendo este de 7 a 18 dias após a inoculação. Para cada fenótipo de virulência de Bremia lactucae fez-se um experimento separado, com três repetições. Para selecionar genótipos resistentes procedeu-se a inoculação, com mistura de água destilada, esporângios retirados de tecidos infectados do hospedeiro e Tween 20. A avaliação dos genótipos iniciou-se quando houve o aparecimento da esporulação nas folhas cotiledonares da cultivar suscetível Solaris, verificando-se a proporção de plantas necrosadas e com esporulação. Houve interação entre genótipos e tempos para todos os fenótipos de virulência avaliados. Os genótipos de alface biofortificada UFU-189#2, UFU-206#1, UFU-215#3 e UFU-215#14 apresentam resistência vertical aos fenótipos de virulência 63/63/51/00, 63/31/19/00 e 63/63/19/00 de B. lactucae. Níveis de resistência horizontal foram observadas no genótipo UFU- 206#1 para os fenótipos de virulência 63/63/51/00 e 63/31/19/00; no genótipo UFU-66#7 para o fenótipo de virulência 63/31/19/00 e no genótipo UFU-215#10 para o fenótipo de virulência 63/63/19/00 de Bremia lactucae.

Palavras-chave
Lactuca sativa (L.); Míldio; Resistência não específica; Resistência específica

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