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CRESCIMENTO, ATIVIDADE ENZIMÁTICA E ANTIOXIDANTE DE MANJERICÃO CULTIVADO IN VITRO

RESUMO

O manjericão é uma erva perene. Objetivou-se com essa pesquisa avaliar a influência da concentração do meio de cultura associado a antioxidantes e reguladores de crescimento sobre o crescimento e atividade bioquímica de plántulas de manjericão cultivadas in vitro. Sementes da cultivar genovese foram inoculadas em meio Murashige e Skoog - MS suplementado com carvão ativado e reguladores de crescimento benzilamonopurina e ácido naftalenoacético. As plántulas cresceram em condições controladas durante 80 dias e após este período avaliou-se características biométricas e bioquímicas. Maior quantidade de plántulas anormais foi verificada no meio composto por MS 100%, sacarose 30 gL-1, BAP 0,4 gL-1 e ANA 0,2 gL-1 (T4) e (T1) sem reguladores. No entanto, esse mesmo tratamento incrementou o número de folhas, e massa e fresca seca das brotações. A atividade antioxidante foi maior nas plántulas que foram mantidas no T5 - 100% MS, carvão ativado 3,0 gL-1 + 0,4 mgL-1 BAP + 0,2 mgL-1 ANA e no T3 - 70% MS, carvão ativado 3,0 gL-1 + 0,1mgL-1 BAP. A análise enzimática revelou que a enzima superóxido dismutase apresentou maior atividade em todos os tratamentos quando comparada com a catalase e a ascorbato peroxidase. Sendo assim, as plántulas de manjericão genovese que cresceram no T4 e T1 apresentaram melhores médias de crescimento em folhas e menor atividade antioxidante. Já as plántulas que cresceram no T3 apresentaram médias maiores para as enzimas catalase e ascorbato peroxidase.

Palavras-chave:
Enzimas; Lamiaceae; Microporpagação; Ocimum basilicum L; ‘Genovese’

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