Open-access FITOMASSAS, TROCAS GASOSAS E PRODUÇÃO DO TOMATE CEREJA CULTIVADO SOB ÁGUAS SALINAS E ADUBAÇÃO NITROGENADA

RESUMO

O cultivo de tomate cereja no semiárido do Nordeste brasileiro é limitado pela escassez hídrica, por isso é comum o uso de fontes de águas com elevadas concentrações de sais nessa região, que causam efeito deletério nas plantas, podendo ser amenizado por meio de estratégias de manejo, destacando-se a adubação com nitrogênio. Este trabalho teve como objetivo avaliar o acúmulo de fitomassas, as trocas gasosas e a produção do tomateiro cereja sob irrigação com águas salinas e adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido em ambiente telado do CCTA/UFCG em Pombal – PB durante o período de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, utilizando-se o delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 × 5, sendo cinco níveis de condutividades elétrica da água - CEa (0,3; 1,3; 2,3; 3,3 e 4,3 dS m−1) e cinco doses de nitrogênio - DN (50; 75; 100; 125 e 150% da dose recomendada para a cultura), com três repetições. A salinidade da água de irrigação a partir de 0,3 dS m−1 reduziu a condutância estomática, a transpiração e a taxa de assimilação de CO2 e os componentes de produção do tomate cereja. A adubação dose de nitrogênio a partir de 50% da recomendação diminuiu a condutância estomática, transpiração e a taxa de assimilação de CO2 do tomate cereja. A irrigação com água de condutividade elétrica a partir de 0,3 dS m−1 associado a dose de nitrogênio de 150% da recomendação intensificou o efeito do estresse salino no acúmulo de fitomassas secas do tomate cereja.

Palavras-chave: Solanu lycopersicum var. cerasiforme; Nitrogênio; Estress salino

location_on
Universidade Federal Rural do Semi-Árido Avenida Francisco Mota, número 572, Bairro Presidente Costa e Silva, Cep: 5962-5900, Telefone: 55 (84) 3317-8297 - Mossoró - RN - Brazil
E-mail: caatinga@ufersa.edu.br
rss_feed Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS
Acessibilidade / Reportar erro