RESUMO
O objetivo do trabalho foi avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas decorrentes da deterioração controlada em diferentes lotes de sementes de girassol. Foram utilizados dois lotes de sementes da cultivar Hélio 253, condicionados à deterioração simulada, utilizando-se a metodologia do teste de envelhecimento acelerado conduzido (41 °C e 100% UR) por 0, 48, 72 e 96 h. Em seguida, as sementes foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem de germinação, comprimento e matéria seca de plântulas, emergência, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. A avaliação da atividade antioxidante foi feita através das enzimas superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidase (POX) aos 0, 2, 4 e 6 dias após a semeadura. A deterioração provocou redução na germinação e no vigor das sementes, principalmente no lote de menor vigor inicial e nos maiores tempos de exposição (72 e 96 h). Para ambos os lotes, foram observadas reduções da atividade da SOD e aumento da POX e APX durante a germinação das sementes, sobretudo a partir de 48 h de exposição ao envelhecimento. As enzimas peroxidases são ativadas em sementes deterioradas e não deterioradas de girassol, principalmente após dois dias de germinação.
Palavras-chave:
Helianthus annuus L; Enzimas antioxidantes; Envelhecimento acelerado; Vigor de sementes