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Morfofisiologia e relações hídricas de porta-enxertos de Spondias sob diferentes frequências de irrigação

RESUMO

O semiárido nordestino é caracterizado pela escassez hídrica para fins de irrigação em decorrência de longos períodos de estiagem, comprometendo o desenvolvimento de espécies como Spondias tuberosa e a Spondias mombin, que apesar de serem considerados tolerantes a seca, podem ter seu rendimento afetado negativamente pela baixa disponibilidade de água. Objetivou-se com este trabalho avaliar a morfofisiologia, a eficiência quântica e as relações hídricas de porta-enxertos de S. tuberosa e S. mombin sob diferentes turnos de rega no semiárido paraibano. O delineamento experimental realizado em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 × 2, referentes a 5 turnos de rega - INT (1, 2, 3, 4 e 5 dias após cada evento de irrigação) e duas espécies do gênero Spondias - SPC (S. tuberosa e S. mombin) com quatro repetições e três plantas por parcela, totalizando 120 plantas. O manejo da irrigação com turno de rega de cinco dias reduziu as trocas gasosas e o crescimento dos porta-enxertos das espécies de Spondias. A eficiência quântica do fotossistema II de porta-enxertos de Spondias (S. tuberosa e S. mombin) não é comprometida quando as plantas foram irrigadas a cada dois e quatro dias. A irrigação a cada três dias nas fases iniciais do desenvolvimento das espécies Spondias pode ser utilizada com as menores perdas nas trocas gasosas e no crescimento dos portaenxertos.

Palavras-chave
Escassez hídrica; Spondias tuberosa; Spondias mombin; Turno de rega

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