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Irrigação com águas salinas e aplicação foliar de H2O2 altera a homeostase iônica do maracujazeiro-azedo

RESUMO

A escassez qualitativa e quantitativa das fontes hídrica é uma realidade no semiárido brasileiro e restringe a expansão das áreas irrigadas. Desta forma, é de suma importância buscar estratégias para viabilizar a produção de fruteiras como o maracujazeiro-azedo. Nesse sentido, objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos da aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na homeostase iônica do maracujazeiro-azedo cv. BRS Rubi do Cerrado sob irrigação com águas salinas. O experimento foi desenvolvido em lisímetros de drenagem sob condições de casa de vegetação em Campina Grande – PB. O delineamento foi inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água - CEa (0,6, 1,2, 1,8, 2,4 e 3,0 dS m-1) consideradas as parcelas e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 15, 30 e 45 µM) as subparcelas, com três repetições. Os teores de sódio nas folhas reduziram nas plantas submetidas à aplicação de 45 µM de H2O2. As relações N/P e N/Na na folha do maracujazeiro-azedo cv. BRS Rubi do Cerrado reduziram com o aumento da salinidade da água de irrigação a partir de 2,76 e 2,03 dS m-1 respectivamente. Os teores de cloreto nas folhas do maracujazeiro-azedo aumentaram em função da salinidade da água de irrigação, independente da aplicação do peróxido de hidrogênio.

Palavras-chave:
Passiflora edulis Sims ; Fruticultura; Estresse salino; Nutrição vegetal

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