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BIOMASSA E PIGMENTOS CLOROPLASTÍDICOS EM MUDAS DE JAQUEIRA SOB ESTRESSE SALINO E ADUBAÇÃO NITROGENADA

RESUMO

A irrigação com água salina é uma necessidade mundial e o excesso de sais da água ou do solo, causa inibição no crescimento e no rendimento da grande maioria das plantas cultivadas. Nesse contexto, os fertilizantes nitrogenados podem constituir alternativa para a mitigação dos efeitos dos sais sobre as plantas. Com isso, objetivou-se avaliar o acúmulo de biomassa e o índice de pigmentos clorofiláticos em mudas de jaqueira irrigadas com água de salinidades crescentes no solo com fontes de nitrogênio. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados com quatro repetições e com três plantas por parcela, arranjados em fatorial 5 × 3, relativo aos níveis de condutividade elétrica da água de irrigação de 0,3; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 dS m-1, no solo sem nitrogênio, com sulfato de amônio e com ureia aplicados parceladamente aos 60 e 75 dias após a semeadura. O aumento da salinidade da água elevou a salinidade do solo, a qual foi intensificada pela dose de 150 mg de N, principalmente quando aplicada na forma de sulfato de amônio, ao ponto de inibir a formação de massa da matéria seca e os teores de clorofila em mudas de jaqueira. As maiores reduções no índice de clorofila a e b foram nas mudas de jaqueira irrigadas com água de 4,0 dS m-1 no solo sem adubação nitrogenada. A ureia é a fonte nitrogenada mais indicada para produção de mudas em condições de elevada salinidade.

Palavras-chave:
Artocarpus heterophyllus L.; Estresse salino; Adubação nitrogenada.

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