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DISSIMILARIDADES MORFOLÓGICAS ENTRE POPULAÇÕES DE MANGABEIRAS DO AMAPÁ E DA PARAÍBA, BRASIL

RESUMO

As frutas de mangabeiras são coletadas extrativamente em populações nativas sob grande pressão antrópica, devendo-se obter informações morfogenéticas para ações com reflexos no melhoramento genético que possam evitar a sua erosão genética. Esta pesquisa realizada no Amapá, teve como objetivo verificar a dissimilaridade morfológica entre duas populações, uma composta por 36 progênies nativas e outra com 8 da Paraíba, delineados em látices, com duas repetições e seis plantas por parcela. As características avaliadas foram: valor agronômico (VA); circunferência da copa da planta (CCP); altura da planta (ALP); número estimado de frutos na planta (NEF); cor do fruto (COF); peso médio de dez frutos (PMF); diâmetro do fruto (DF); peso médio da polpa de dez frutos (PMP); comprimento médio de dez frutos (CMF); número médio de sementes de dez frutos (NMS). As principais conclusões obtidas indicaram que o fenótipo foi devido principalmente as respostas às variações ambientais; nas correlações, características inerentes aos frutos (peso, tamanho e cor) não influenciaram o VA, enquanto que os caracteres biométricos influenciaram, plantas mais altas apresentaram frutos maiores e as com maior diâmetro maior quantidade, há também aparente compensação, com maior quantidade de frutos, estes são menores; as populações são dissimilares, indicando possibilidade da obtenção de segregantes divergentes superiores.

Palavras chave:
Apocynaceae; Hancornia speciosa; Divergência Genética; Variabilidade Fenotípica; UPGMA.

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