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Composição mineral de maracujazeiro-azedo cultivado sob irrigação com águas salinas e adubação potássica

RESUMO

O estresse salino é um dos principais fatores abióticos responsáveis pela limitação da produção agrícola em todo o mundo, especialmente em regiões de clima semiárido, onde as condições climáticas intensificam o efeito dos sais sob as plantas. Objetivou-se avaliar a composição mineral de plantas de maracujazeiro-azedo cultivado sob irrigação com água salina e adubação potássica em uma região Semiárida do Brasil. A pesquisa foi desenvolvida sob condições de campo em São Domingos-PB. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação -CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) e quatro doses de potássio - DK (60; 80; 100 e 120% da recomendação de K2O) com 3 repetições. Houve aumento nos teores de sódio e cloreto no caule e folhas das plantas de maracujazeiro-azedo com o incremento nos níveis de CEa. A adubação com 120% da recomendação de K2O associada à irrigação com água de CE de até 1,1 e 1,6 dS m-1, aumentou os teores de potássio no caule e folhas e nitrogênio foliar, respectivamente, nas plantas de maracujazeiro-azedo ‘BRS Sol do Cerrado’. A adubação com 60% da recomendação de K2O aumentou os teores de fósforo nas folhas das plantas de maracujazeiro-azedo sob salinidade da água de até 2,2 dS m-1. Nas folhas, os teores de nutrientes variaram segundo a ordem de concentração N>Cl>P>Na>K, enquanto no caule, seguiu a ordem N>Cl>P>Na >K, aos 160 dias após o transplantio.

Palavras-chave:
Passiflora edulis Sims; Absorção iônica; Estresse salino; Osmorregulação

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