RESUMO
A adubação organomineral é uma alternativa para mitigar o estresse salino em regiões semiáridas. Baseado nisso, objetivou-se avaliar a adubação organomineral sob os índices fisiológicos na cultura do amendoim irrigado com água de baixa e alta salinidade. O experimento foi realizado no período de junho a setembro de 2019, na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), no município de Redenção, Ceará, em delineamento experimental inteiramente casualizado, fazendo uso do esquema fatorial 5 × 2, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em cinco fertilizantes de solo (F1= 100% fertilizante mineral NPK na taxa recomendada; F2= 100% biofertilizante à base de esterco bovino; F3= 100% cinza vegetal; F4= 50% fertilizante mineral e 50% biofertilizante à base de esterco bovino; e F5= 50% fertilizante mineral e 50% de cinzas de plantas); e dois níveis de salinidade (condutividade elétrica) da água de irrigação (1,0 e 5,0 dS m-1). A taxa fotossintética, a transpiração, a condutância estomática, a temperatura foliar, a concentração interna de CO2, a eficiência do uso da água e o índice de clorofila das plantas foram avaliados aos 40 e 54 dias após a semeadura (DAS). Plantas irrigadas com água de baixa salinidade proporcionaram maiores valores de condutância estomática, taxa fotossintética e transpiração, independentemente do método de fertilização adotado. A adubação com biofertilizante bovino 100% atenua o estresse salino e aumenta a eficiência no uso da água aos 40 DAS, além de mitigar a temperatura foliar e favorecer o maior teor relativo de clorofila aos 54 DAS.
Palavras-chave:
Arachis hypogaea L
; Salinidade; Insumo orgânico; NPK