Poucos são os autores que se debruçam no estudo dos critérios de elaboração de manuais, sendo muitas vezes criticados pelo rigor metodológico das informações. Contudo, eles são interessantes no entender o que é errado, compreender prognóstico, na autoassistência, na prevenção de complicações, para identificar melhores serviços e informações, motivando a busca pela excelência no atendimento assistencial. Em sua elaboração devem ser valorizados os requisitos básicos de um manual, que são: 1) conter redação simples, concisa, eficiente e clara, contendo índice ou sumário; 2) utilizar as normas institucionais vigentes; 3) serem flexíveis; e 4) ter processo contínuo de revisão, atualização e distribuição. No processo de avaliação da Medicina III poderá ter os seguintes estratos: M4 – 100 pontos: registro no ISBN e divulgação em outros idiomas; M3 – 75 pontos: registro no ISBN apenas em nível nacional; M2 – 50 pontos: registrado em bibliotecas regionais; M1 – 25 pontos: manual de uso intrainstitucional por grupos interdepartamentais; M0 – 0 ponto: manual de uso intradepartamental ou de ensino. Em conclusão, sabe-se que o uso de manuais está destinado a quem não sabe do assunto; no entanto, trata-se de ferramenta importante que pode minimizar erros, consolidar condutas, otimizar recursos, permitindo avaliação criteriosa e aprofundada do tema em pauta.
Comunicação manual; Educação médica; Sistemas de apoio às decisões administrativas