RESUMO
Introdução:
O conceito do cuidado seguro permeia as instituições de saúde no mundo todo, no entanto, é preciso entender a cultura de segurança de uma instituição para melhorar a oferta de segurança aos pacientes e aos profissionais.
Metodologia:
Estudo transversal com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 119 profissionais de saúde que compunham a equipe multiprofissional do centro cirúrgico nos meses de agosto a setembro de 2021, onde ocorreu a coleta de dados. Foi utilizado o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), para avaliar as doze dimensões que compõem a cultura de segurança do paciente. A análise dos dados foi feita através de estatística descritiva, para avaliar a confiabilidade das respostas ao instrumento HSOPSC, utilizou-se o teste Alpha de Cronbach.
Resultados:
Das doze dimensões avaliadas, não houve nenhuma dimensão considerada forte para segurança do paciente na unidade. As dimensões com potencial para segurança do paciente foram “Expectativas e ações do supervisor/chefia para a promoção da segurança do paciente”; “Trabalho em equipe dentro das unidades” e “Aprendizado organizacional - melhoria contínua”, enquanto todas as outras dimensões foram avaliadas como fracas para segurança do paciente. 39,50% dos participantes consideram a segurança do paciente na unidade como regular, apesar disso 89,91% dos participantes relataram não ter realizado nenhuma notificação de evento nos últimos 12 meses.
Conclusão:
O estudo apontou a necessidade do fortalecimento de todas as dimensões da cultura de segurança do paciente pela equipe do hospital pesquisado, uma vez que nenhuma delas foi apontada como forte.
Palavras-chave:
Cultura de Segurança; Segurança do Paciente; Cultura Organizacional; Qualidade da Assistência à Saúde