1 - Instruções para o participante/estudante/candidato |
1.1 Orientações para a equipe - Pré briefing
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No pré-briefing, o facilitador deve explicar a necessidade de “suspensão da descrença” para que se envolvam no realismo do caso clínico de simulação in situ. Também irão checar a montagem do paciente e do cenário simulado, para que estejam de acordo com o que estão acostumados a trabalharem no dia a dia. Também é um momento de retirada de dúvidas acerca do comportamento durante o desenvolvimento do cenário simulado. |
Com a equipe toda posicionada adequadamente, o facilitador deve distribuir o Impresso 1(Identificação profissional de cada membro da equipe) e fazer as orientações da seguinte forma: |
1) será realizada uma simulação in situ para avaliar a equipe multiprofissional no próprio local de trabalho, ao invés de levar todos para o laboratório de simulação.
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2) O comportamento dos membros da equipe deve ser o rotineiro par a situação clínica que será simulada, sendo que quanto maior a suspensão da descrença quanto ao realismo do cenário foi planejado, mais fácil e natural será o desempenho de todos.
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3) A simulação terá 5 etapas: 1) pré-briefing (que é esta fase atual), 2) briefing, 3) desenvolvimento do cenário, 4) encerramento do cenário e 5) feedback imediato (logo após o encerramento) pela equipe local e, feedback tardio.
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Após as explicações acima, deve informar que o pré-briefing é o período no qual o facilitador identifica as expectativas dos participantes, explica como está montado o cenário simulado e quais os papéis a serem desempenhados pela equipe multiprofissional durante o desenvolvimento dele, bem como realizam-se orientações aos participantes sobre o espaço físico, equipamentos, materiais de consumo e simulador/manequim.
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O facilitador deve entregar o material para a montagem do cenário e do paciente simulado, descrevendo-o:
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O cenário simulado será montado em leito na sala de emergência com paciente em maca, com monitor cardíaco e oximetria de pulso instalados, em ventilação espontânea com cateter nasal ou máscara de O2 sem reservatório acoplado à fluxômentro e acesso venoso por punção periférica em antebraço esquerdo.
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Os profissionais da equipe que farão o atendimento, cuja montagem final do cenário ficará a critério do serviço (enfermagem, médicos, técnico de enfermagem e fisioterapeuta) iniciarão o cenário à direita do paciente, identificados com crachás que mostram a função profissional de cada
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O material necessário deverá ser providenciado e checado pelos envolvidos logo após o início do cenário de simulação. A escolha dos materiais e equipamentos com seu acondicionamento fica a critério da equipe.
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Para o início do cenário simulado, o facilitador estará posicionado na extremidade inferior da maca. Em direção ao pé esquerdo do paciente, o auxiliar de filmagem poderá ter uma visão completa do monitor, paciente, equipe e dispositivos.
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1.2 - Orientações para a equipe - Briefing
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Caso clínico |
O facilitador deverá explicar que o briefing é o momento em que apresentará o caso clínico específico e serão definidas as tarefas a serem desempenhadas pela equipe multiprofissional. |
No briefing, o facilitador deve fornecer as informações acerca do caso clínico e a tarefa a ser desempenhada. Dar atenção especial ao objetivo final do caso simulado. Também é um momento de retirada de dúvidas acerca do caso clínico e da execução das tarefas, |
Deve explicar que após o início do cenário simulado, a atuação dos membros da equipe devem ser as mesmas do dia a dia para as tarefas que serão executadas. |
A qualquer momento, se tiverem dúvidas acerca dos parâmetros clínicos e/ou dos dados do exame físico do paciente, deverá ser perguntado ao facilitador. |
A comunicação entre os membros da equipe precisa ser clara e as condutas tomadas em voz alta para que o facilitador e os avaliadores ouçam. |
Quaisquer dúvidas, devem perguntar ao facilitador. |
O facilitador deverá informar o momento de encerramento do cenário simulado. |
Após o término do cenário simulado, o facilitador deve distribuir o protocolo atualizado sobre sedação/analgesia de crianças para procedimentos de urgência, fazendo o feedback imediato acerca do desempenho das equipes durante a execução do cenário simulados |
Caso a aplicação do cenário simulado seja gravada, será possível uma revisão do vídeo com nova aplicação dos checklists técnico e não técnico, comparando o resultado com o resultado da aplicação imediata. Posteriormente, será possível realizar um feedback tardio, discutindo a execução das tarefas pela equipe multiprofissional. |
Após estas explicações, o facilitador deve verbalizar o caso abaixo: |
Criança, masculino, 05 anos, 20kg, admitida na emergência de um hospital, em jejum há 6 horas, com necessidade de drenagem de tórax. Apresenta-se com suporte inalatório de O2, 2L/ min, mantendo oximetria de pulso em torno de 99%. Esforço respiratório mínimo, febril e taquicárdico. No exame físico apresenta estertores difusos e bilateral e diminuição do murmúrio vesicular na base do hemitórax direito. Foram realizados cuidados de suporte, iniciado o protocolo SEPSE e, então, realizada radiografia simples de tórax (em anexo) que mostrou velamento de 2⁄3 do hemitórax direito (mostrar o Impresso 2), compatível com derrame pleural volumoso, tendo indicação de punção e drenagem torácica. Foi solicitada avaliação da equipe cirúrgica para realização do procedimento. A equipe assistencial deverá providenciar o preparo necessário e materiais para sua realização. O cirurgião tem a função de realizar o procedimento de punção e drenagem torácica. A sedação/analgesia do paciente ficará por conta do pediatra.
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Tarefas |
Nos próximos 15 a 20 minutos, a equipe multiprofissional deverá realizar as seguintes tarefas: |
• Identifique e prepare os equipamentos necessários para o procedimento médico.
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• Realize a sedação do paciente visando o procedimento na sala de urgência.
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• Em caso de intercorrência, identifique e realize condutas imediatas necessárias, incluindo procedimento de urgência, de acordo com a técnica padrão.
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• Siga as instruções do facilitador.
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2) Instruções sobre o cenário simulado |
Descrição do cenário |
O cenário simulado será montado em leito na sala de emergência com paciente em maca, monitorizado com monitor cardíaco na cabeceira do leito com oximetria de pulso, em ventilação espontânea com cateter nasal ou máscara de O2 sem reservatório, acoplado em fluxômetro e punção venosa periférica. |
Os profissionais da equipe que farão o atendimento, cuja montagem final do cenário ficará a critério do serviço (enfermagem, médicos, técnico de enfermagem e fisioterapeuta) iniciarão o cenário à direita do paciente, identificados com crachás de cores diferentes que mostram a função profissional de cada um. Após o início do cenário simulado, a circulação dos profissionais é livre. |
O facilitador estará posicionado na extremidade inferior da maca, mais à direita. Em direção ao pé esquerdo do paciente, deverá estar posicionado o auxiliar de filmagem, pois assim terá a visão completa do monitor, paciente, equipe e dispositivos utilizados. |
Durante a sedação para o procedimento: |
A situação de crise (distrator) será iniciada pelo facilitador e ocorrerá quando a maca estiver numa localização equidistante entre o ponto de partida e o ponto de chegada (setor de radiologia). |
Final: |
O facilitador irá definir o momento de encerramento do cenário simulado. |
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3) Checklist de montagem da estação |
Posição dos participantes e disposição do mobiliário. |
Inicialmente os membros da equipe multidisciplinar devem se posicionar à direita do paciente (Figura 3). O facilitador estará posicionado na parte inferior da maca do lado direito e o auxiliar de filmagem também estará na parte inferior da maca, porém mais do lado esquerdo para que possa ter uma visão privilegiada para filmar todos os indivíduos e processos que irão ocorrer. |
4) Recursos humanos para condução do cenário: |
Recursos disponíveis |
Participantes
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• Jalecos ou privativo hospitalar
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• Identificação de função profissional (conforme modelo em anexo)
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• Materiais pertinentes à função (estetoscópio, óculos de proteção, luvas e etc.)
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Paciente simulado:
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• 1 Camisa infantil
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• 1 Bermuda infantil
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• 1 Par de chinelo infantil
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5) Recursos materiais |
• Fio Mononylon 3-0 e polipropileno 3-0
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• 1 Dreno de tórax 20, 22 e 24
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• 1 Coletor em selo d`água
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• 1 Sonda de aspiração no 06
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• 1 Cateter nasal de O2
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• 3 Escalpes de tamanhos diversos
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• 3 Jelcos no 20, 22 e 24
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• 3 Pacotes de Gaze
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• 1 Pacote de Compressa
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• 4 Tubos traqueais com cuff no 4,0; 4;5; 5,0; e 5,5
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• 1 Soro fisiológico 500ml
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• 1 Rolo de Micropore médio
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• 1 Rolo de Esparadrapo médio
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• 2 Seringas de 5ml
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• 2 Seringas de 10 ml
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• 1 Caixa de luvas de procedimento M
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• 1 Caixa de luvas de procedimento G
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• 1 Paciente - manequim de baixo custo.
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• 1 Maca
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• 1 Ambu e máscara com reservatório
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• 6 Frascos identificados cada um com as seguintes drogas: Propofol, Fentanil, Midazolam, Cetamina, Adrenalina e Dobutamina.
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• 1 Laringoscópio lâmina 2
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• 1 Laringoscópio lâmina 3
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• 1 Lençol
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• 1 Camisa infantil
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• 1 Bermuda infantil
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• 1 Par de chinelo infantil
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• 2 Celulares ou câmera filmadora
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• 1 Caixa de materiais de pequenas cirurgias
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Impressos |
São disponibilizados os seguintes impressos, conforme descritos nos itens anteriores: |
1) Identificação dos membros da equipe (crachás) |
2) Parâmetros iniciais do monitor dos sinais vitais |
3) Radiografia do paciente simulado |
4) Parâmetros do monitor dos sinais vitais durante a primeira intercorrência |
5) Parâmetros do monitor dos sinais vitais durante a segunda intercorrência |
6) Parâmetros do monitor dos sinais vitais após a resolução da segunda intercorrência |
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6) Orientações ao participante simulado (paciente, familiar, membro da equipe etc.): |
6.1) Informações sobre o paciente simulado: |
Manequim/Simulador: |
Manequim de loja, já preparado, conforme as instruções do making off. |
6.1.1 Traje:
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• Camisa, bermuda e chinelo.
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6.1.2 Dispositivos:
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• Cateter nasal ou máscara não reinalante de O2 acoplado ao paciente.
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• Monitor e oxímetro acoplados ao paciente
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6.2) Informações sobre o familiar simulado e roteiro padronizado de atuação (script) |
Pode ser o pai ou a mãe. Deve se mostrar extremamente preocupado com o quadro clínico do filho, o tempo todo perguntando informações e o que irá acontecer. |
Caso os membros da equipe façam alguma pergunta, deverá dizer que não sabe nada, pois está separado(a) e a criança estava com o outro cônjuge. |
Deverá ser orientado pelos membros da equipe a sair da sala durante o preparo e o procedimento, e que será informado após o término dele. |
Durante a primeira intercorrência:
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O familiar simulado estava próximo à porta ao iniciar a primeira intercorrência e deverá tentar voltar a entrar na sala, de forma bastante nervosa, portando o celular ligado e falando alto:
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- Por que estão demorando tanto?
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- Por que ninguém me conta o que está acontecendo?
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- Preciso falar com a equipe agora, se não vou invadir o local. Estou filmando tudo!
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Deve-se providenciar os esclarecimentos ao familiar e solicitar que pare com a filmagem e dizer que não há autorização para filmagem neste local. Após a adequada orientação, o familiar simulado recolhe a filmagem, agradece e sai de cena.
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Durante a segunda intercorrência: |
O familiar simulado não irá interferir, pois não estará presente. |
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7) Orientações e informações ao facilitador/examinador/avaliador: |
Informações sobre o caso e cenário |
- Categoria do caso:
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Procedimento médico invasivo na sala de emergência pediátrica com necessidade de sedação no local, cursando com intercorrência por mal funcionamento do acesso venoso, e infusão incompleta da medicação com falta de efetividade na sedação para a execução do procedimento, apresentando agitação. Num segundo momento, com um novo acesso venoso, a nova infusão de droga sedativa levará ao rebaixamento do nível de consciência e necessidade de suporte ventilatório. |
- Cenário de atendimento:
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Emergência pediátrica |
- Cenário de atendimento:
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• Identificação dos profissionais com atuação no setor alvo da simulação. |
• Materiais para filmagem. |
• Familiar simulado querendo a atenção e conversar com os profissionais durante a intercorrência. |
• Monitorização contínua do paciente. Os dados do monitor serão narrados e apresentados pelo facilitador. |
• Insumos para acesso venoso periférico, ventilação invasiva e não invasiva e drogas para sedação. |
• Materiais para procedimento cirúrgico de urgência. |
Finalidade do caso e descrição breve |
Realizar simulação in situ multiprofissional em um cenário cotidiano de realização de procedimento invasivo na sala de emergência, visando identificar oportunidades de melhora e avaliação da efetividade deste método para capacitação e feedback dos profissionais envolvidos na assistência do paciente pediátrico acompanhado de familiar, especificamente em uma situação de crise. |
Este paciente pediátrico de 5 anos será submetido a procedimento invasivo na sala de emergência pediátrica. |
A sedação inicial do paciente não será efetiva, haverá agitação psicomotora e impossibilidade da realização do procedimento. |
O familiar simulado entrará em cena neste momento com celular na mão, pois ouviu a queixa do filho. A equipe deverá tomar a conduta adequada, caso o familiar não tenha sido informado anteriormente. |
Na investigação da inefetividade da sedação deverá ser evidenciado o extravasamento do conteúdo infundido no acesso venoso periférico, constatando seu mau funcionamento. |
Após realizada nova punção venosa, a nova infusão de drogas sedativas irá ocasionar o rebaixamento do nível de consciência e necessidade de suporte ventilatório (ventilação manual com AMBU, seguido da manutenção com máscara de O2 com reservatório). |
Durante todo o atendimento, um familiar demonstrará ansiedade e solicitando contato com a equipe. |
Os membros da equipe deverão identificar o ocorrido e agir em conjunto para encontrar as soluções mais adequadas para os incidentes e os distratores criados neste momento. |
Todo o material necessário para a condução do caso deverá ter sido providenciado após o início do cenário simulado. |
Instruções ao facilitador |
1) No pré-briefing - Orientar a equipe a montar o paciente simulado (manequim de baixo custo) de maneira adequada, identificando a função de cada membro da equipe (Impresso 1). |
2) No briefing - Explicar o caso clínico mostrando o Impresso 2 (Radiografia de tórax) e a tarefa aos membros da equipe multiprofissional. Dar ênfase que o objetivo final é a realização do procedimento de drenagem de tórax, mas que a técnica do procedimento não será motivo de avaliação. |
3) Após o início do cenário simulado: |
a) Quando os profissionais perguntarem os parâmetros clínicos e ou exame físico do paciente, deverá ser mostrado o Impresso 3 com os sinais vitais - Sat.O2 90%, FC 100 bpm, FR 22 irpm, T 37ºC, PA 110 x 70 mmHg - O facilitador deve narrar os parâmetros. |
b) Quando os envolvidos na assistência forem administrar qualquer medicação, deverá dizer em voz alta a medicação e a dose, então, o facilitador responderá: “Medicação realizada”. |
4) Definir o momento de informar as duas intercorrências: |
a) O facilitador deverá desencadear a situação de crise quando a equipe de enfermagem disser que a droga sedativa foi administrada a pedido do pediatra. O cirurgião estará à disposição e chegará assim que o paciente simulado estiver preparado para o procedimento. |
b) Expor de forma verbal a primeira intercorrência, com o quadro clínico de agitação psicomotora do paciente e o exame físico do paciente, quando lhe for solicitado e mostrar o Impresso 4 com os sinais vitais - Sat.O2 90%, FC 120 bpm, FR 28 irpm, T 37ºC, PA 110 x 70 mmHg. Determinar a impossibilidade do cirurgião em prosseguir o procedimento (Agitação motora, taquicardia (FC de 100 subiu para 120 bpm, FR de 22 para 28 ipm), mantendo a saturação de 90%) e queixa de dor no local do acesso. |
c) Falar sobre o extravasamento em acesso periférico, se for questionado a respeito. |
d) Solicitar de forma verbal a dose de medicações administradas durante o procedimento. |
e) Dizer sobre a efetividade dos procedimentos realizados (novo acesso estabelecido e nova administração efetiva de drogas). |
f) Anunciar a 2a intercorrência (Impresso 5 - O facilitador narra e mostra os parâmetros - FC = 120 bpm, FR = 12 irpm e Sat.O2 = 85%, com rebaixamento do nível de consciência) |
g) Após breve ventilação com máscara e AMBU, o facilitador confirmará a efetividade de ventilação após estabelecimento da mesma (invasiva ou não) e deve optar por retirar o cateter e colocar máscara com reservatório de oxigênio, liberando a realização do procedimento. Neste momento deve entregar o Impresso 6.
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h) O facilitador deverá dar autorização à sequência ao procedimento quando a crise estiver resolvida (paciente sedado e com ventilação efetiva). |
5) Definir o momento de encerramento do cenário: |
a) Encerrar o caso assim que o paciente estiver num bom nível de sedação, após a resolução a contento dos dois distratores, o cirurgião irá informar o início do procedimento. |
b) Encerrar o caso, se não identificação ou se não houver solução para a intercorrência após 5 minutos. |
Instruções aos avaliadores: |
Serão dois avaliadores por cenário, sendo um responsável pelo preenchimento do checklist técnico e o outro pelo checklist não técnico (avaliação da equipe multiprofissional). |
Os avaliadores deverão ser previamente capacitados e devem-se checar todos os tópicos e itens de cada checklist para a retirada de dúvidas e estarem familiarizados com a sequência. Estas dúvidas serão retiradas com o facilitador antes do início dos cenários simulados. |
Caso durante o desenvolvimento do cenário haja alguma dúvida acerca de alguma marcação que deve ser feita, deve-se fazer a descrição da situação encontrada e das eventuais dúvidas para depois perguntar ao facilitador no final do cenário simulado. |
O preenchimento inicial do checklist poderá ser em papel, justamente para que todas as dúvidas sejam sanadas, antes de digitar os dados na ficha informatizada do checklist ou já partir para o checklist informatizado. |
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8) Informações sobre o caso e condutas a serem tomadas: |
Deve-se checar os itens fundamentais para o procedimento, conforme o checklist em anexo. |
Deve-se explicar o procedimento ao familiar simulado que está no início do cenário, e solicitar que ele saia momentaneamente da sala. |
Deixar a equipe fazer sua identificação (Impresso 1), organizando-se como de costume e fazer a infusão inicial das drogas utilizadas e prepararem para o cirurgião fazer o procedimento. Devem conhecer o caso clínico e a radiografia de tórax (Impresso 2) que mostra a necessidade de drenagem pleural. Quando os profissionais perguntarem os parâmetros clínicos e ou exame físico do paciente, deverá ser entregue o Impresso 4 - Sat.O2 90%, FC 120 bpm, FR 28 irpm, T 37ºC, PA 110 x 70 mmHg. Assim, deverá ser notada a presença de agitação psicomotora, taquicardia (FC de 100 subiu para 120 bpm, FR de 22 para 28 ipm), mantendo a saturação de 99%) e queixa de dor no local do acesso. - Quando os envolvidos na assistência forem administrar qualquer medicação, deverá dizer em voz alta a medicação e a dose, então o facilitador responderá: - Medicação realizada. |
- Deve-se checar as possibilidades para a inefetividade da sedação, incluindo a disfunção do dispositivo venoso. - O familiar simulado que atuará como outro distrator da comunicação de realização entrando no cenário portando o celular ligado, deve instigar os seguintes aspectos. |
- Por que estão demorando tanto? - Por que ninguém me conta o que está acontecendo? - Preciso falar com a equipe agora, se não vou invadir o local. Olha só, estou filmando tudo. |
Deve-se providenciar os esclarecimentos ao familiar e solicitar que pare com a filmagem e dizer que não há autorização para filmagem neste local. - Após a devida orientação o familiar simulado recolhe a filmagem, agradece e sai de cena. - Deve-se providenciar outro acesso e fazer novamente a medicação. O Facilitador deve confirmar em voz alta a infusão de drogas e expõe o novo quadro clínico e mostra o quadro de sinais vitais (Impresso 5 - O facilitador mostra e narra os parâmetros - FC = 120 bpm, FR = 12 ipm e Sat.O2 = 85%, com rebaixamento do nível de consciência) |
- Após breve ventilação com máscara e AMBU, o facilitador confirmará a efetividade de ventilação após estabelecimento da mesma (invasiva ou não) e deve optar por retirar o cateter e colocar máscara com reservatório de oxigênio, liberando a realização do procedimento (Impresso 6). |
O facilitador deverá informar que o caso está encerrado após o cirurgião indicar o início do procedimento. |
O facilitador deverá informar que o caso está encerrado se ele não for resolvido em até 05 minutos após a segunda intercorrência. |
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9) Fluxograma de decisões possíveis das estações Consiste na representação gráfica do cenário, contendo as possíveis decisões dos participantes, e orientando facilitador/avaliador, para a sequência de condução do caso, a partir destas decisões. |
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10) Checklist técnico e não técnico (Tópicos e itens) |
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10.1) Checklist técnico |
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Os avaliadores devem ser selecionados junto com o facilitador e estarão presentes desde o início das instruções à equipe multiprofissional. É importante instruir os avaliadores sobre a necessidade de anotação dos tempos de início de cada tópico e item assinalado na coluna lateral direita do checklist, sendo o tempo zero (T0) o momento que o facilitador anuncia o início do cenário simulado. Os demais tempos (T1 a T15) devem ser contados e anotados a partir de T0. |
Indicadores de avaliação |
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T0= |
A |
Itens de checagem para o procedimento |
Sim |
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Não |
T1= |
1 |
Separação dos materiais a serem utilizados para a realização do procedimento invasivo. |
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2 |
Separação dos materiais a serem utilizados em intercorrências envolvendo sedação em pediatria. |
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3 |
Providenciou espaço adequado e privativo para a realização do procedimento. |
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4 |
A equipe multidisciplinar ficou à disposição no momento do procedimento. |
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B |
Orientações ao familiar |
Sim |
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Não |
T2= |
1 |
Tranquiliza os familiares sobre o procedimento e pede para que espere do lado de fora da sala até o final do procedimento. |
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2 |
Abordagem do familiar estressado ao ocorrer a 1ª intercorrência. Forneceu a explicação sobre a situação e a necessidade de aguardar do lado de fora da sala de emergência enquanto é realizado o procedimento. |
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3 |
Orienta o familiar que após o procedimento vai conversar sobre o procedimento, prognóstico e complicações. |
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C |
Uso de escalas de sedação/analgesia |
Sim |
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Não |
T3= |
1 |
Michigan |
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2 |
Ramsay |
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3 |
Ramsay modificada |
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4 |
Confort |
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5 |
Outra: |
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D |
Parâmetros para a sedação * Inadequado de a administração da droga estiver fora das dosagens estabelecidas
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Não realizou |
Inadequado |
Adequado |
T4= |
1 |
Propofol (P) 1 a 3 mg/kg |
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2 |
Fentanil (F) 20 a 30 mcg (0,02 a 0,03mg ou 0,4 a 0,6mL), EV, a cada 10 a 12kg de peso corporal. |
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3 |
Midazolam(M) 0,1 a 0,4 mg/kg |
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4 |
Cetamina (C) 0,5 a 2mg (EV/IO) 2-4mg/kg (IM) |
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5 |
Etomidato (E) 0,2 a 0,4 mg/kg |
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E |
Habilidades técnicas |
Não realizou |
Inadequado |
Adequado |
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1 |
Preparo adequado da medicação a ser infundida |
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T5= |
2 |
Infusão da medicação no acesso venoso |
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T6= |
3 |
Valorização da agitação psicomotora e das alterações de parâmetros vitais |
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4 |
Identificação da primeira intercorrência com o paciente |
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5 |
Identificação disfunção do acesso venoso |
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T7= |
6 |
Obtenção de novo acesso vascular periférico |
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T8= |
7 |
Realizou a infusão de novas drogas sedativas/analgésica Propofol (P) 1 a 3 mg/kg Fentanil (F) 20 a 30 mcg (0,02 a 0,03mg ou 0,4 a 0,6mL), EV, a cada 10 a 12kg de peso corporal. Midazolam(M) 0,1 a 0,4 mg/kg Cetamina (C) 0,5 a 2mg (EV/IO) 2-4mg/kg (IM) Etomidato (E) 0,2 a 0,4 mg/kg
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T9= |
8 |
Identificação da segunda intercorrência com o paciente (rebaixamento de consciência, hipóxia e hipoventilação) |
|
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T10= |
9 |
Identificação da necessidade de ventilação (FR 12 irpm e SO2 85%) |
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T11= |
10 |
Ventilação momentânea com AMBU e máscara de O2 com reservatório |
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T12= |
11 |
Troca do cateter de O2 para máscara com reservatório a 5 L/min |
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T13= |
12 |
Identificação da normalização dos sinais vitais |
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|
13 |
Identificação do nível adequado de sedação e analgesia |
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T14= |
14 |
Retomada a possibilidade de realização do procedimento cirúrgico |
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T15= |
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10.2) Checklist não técnico |
Escala MHPTS Parte I e II |
Avaliação da performance da equipe em cada item durante as ações |
Escala MHPTS Parte I - Indicadores de avaliação |
0 Nunca ou raramente |
1 Inconsistente |
2 Consistente |
Assinale, de forma consistente, quando as muitas qualidades descritas em cada item foram demonstradas nas ações |
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1 |
Um líder é claramente reconhecido por todos os membros da equipe. |
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2 |
O líder da equipe garante a manutenção de um equilíbrio apropriado entre a autoridade de comando e a participação dos membros da equipe. |
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3 |
Cada membro da equipe demonstra um claro entendimento de suas atribuições. |
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4 |
A equipe orienta a cada um para atender a todos os indicadores clínicos significativos durante procedimentos/intervenções. |
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5 |
Quando os membros da equipe estão ativamente envolvidos com o paciente, eles verbalizam suas atividades em voz alta. |
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6 |
Os membros da equipe repetem ou parafraseiam instruções ou esclarecimentos para indicar que eles ouviram corretamente. |
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7 |
Os membros da equipe indicam protocolos estabelecidos e checklists para o procedimento/intervenção. |
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8 |
Todos os membros da equipe são devidamente envolvidos e participantes da atividade. |
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Os itens 9-16 podem ser marcados como “NA (não aplicável)”, se não houver situações em que esses tipos de respostas sejam necessários. |
Escala MHPTS Parte II - Indicadores de avaliação |
Avaliação da performance da equipe em cada item durante as ações |
Os itens abaixo podem ser marcados como “NA (não aplicável)”, se houver necessidade, de acordo com as situações demonstradas ou não pelas equipes |
0 Nunca ou raramente |
1 Inconsistente |
2 Consistente |
NA Não Aplicável |
9 |
Desacordos ou conflitos entre os membros da equipe são abordados sem perda de controle da situação. |
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10 |
Quando apropriado, os papéis são trocados para atender questões urgentes ou eventos emergentes. |
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11 |
Quando as instruções não são claras, os membros da equipe reconhecem sua falta de compreensão e pedem repetição e esclarecimento. |
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12 |
Membros de equipe reconhecem - de maneira positiva - orientações destinadas a evitar ou conter erros, ou buscando esclarecimentos. |
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13 |
Os membros da equipe prestam atenção nas ações que eles sentem que poderiam causar erros ou complicações. |
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14 |
Os membros da equipe respondem por potenciais erros ou complicações com procedimentos evitando-os. |
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15 |
Quando declarações destinadas a evitar ou conter erros ou complicações não provocam uma resposta para evitar ou conter o erro, os membros da equipe persistem em encontrar uma resposta. |
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16 |
Os membros da equipe pedem uns aos outros para se ajudarem mutuamente, antes ou durante períodos de sobrecarga de tarefas. |
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