RESUMO
Objetivo:
comparar a formação de aderências intraperitoneais em ratos, com o uso de tela de polipropileno e tela composta de polipropileno e poliglecaprone.
Métodos:
vinte ratos Wistar machos, foram alocados em dois grupos. No grupo 1 os ratos receberam tela de polipropileno no lado direito e tela de polipropileno e poliglecaprone no lado esquerdo. No grupo 2 inverteu-se a posição das telas. Analisou-se a presença ou não de aderências após 30 dias, sendo incluídas apenas aderências sobre as telas. Os resultados foram submetidos à análise estatística, adotando-se como nível de significância p≤0,05.
Resultados:
todas as telas se apresentaram com aderências. Verificou-se que, na tela de polipropileno, a porcentagem de superfície coberta por aderências variou entre 10,5 a 100%, com média 34,07±24,21% enquanto que na tela de polipropileno e poliglecaprone a porcentagem de tela coberta por aderências variou entre 8,5 a 100%, com média 44,7±32,85% (p=0,12) .
Conclusão:
ambas as telas dão origem às aderências, não havendo vantagem de aplicação no reparo intraperitoneal de uma em relação à outra.
Descritores:
Hérnia; Aderências Teciduais; Telas Cirúrgicas; Estudo Comparativo