Silva GL et al. (2021) |
Estudo clínico-intervenção controlado randomizado. |
Tipo da ferida: Úlcera venosa crônica. Amostra populacional: 39 adultos, independentemente do sexo. Grupos: Grupos experimental (GE) 19 pacientes, tratados com curativo BC Grupo controle (GC) 20 pacientes |
Acompanhados por 180 dias, avaliados de acordo com a metodologia MEASURE. |
Avaliar a eficácia do tratamento para úlcera venosa crônica (UVC) de membros inferiores (MMII). |
Em ambos os grupos, a área da ferida diminuiu significativamente (p<0,001), a taxa de cicatrização foi semelhante ao GC. O número médio de trocas de curativos no GE foi de 18,33 ± 11,78, enquanto no GC foi de 55,24 ± 25,81, p<0,001. |
O curativo cicatricial de celulose bacteriana, gel e filme associado, ao estimular a epitelização das lesões, apresentou redução significativa na área inicial, com percentual de cura semelhante à cobertura Rayon®. Além de exigir menos manipulação direta das úlceras. |
Maia AL et al. (2019) |
Ensaio clínico randomizado. |
Tipo da ferida: Úlcera arterial/ferida isquêmica. Amostra populacional: 24 pacientes após revascularização do membro inferior. Grupos: Grupo Experimental (13 pacientes) tratados com filme e gel de biopolímero de celulose bacteriana. Grupo Controle (11 pacientes), tratados com ácidos graxos essenciais. |
Acompanhado por 90 dias em consultas semanais para troca de curativos e avaliação des processos cicatriciais. |
Avaliar o uso do curativo de filme e gel de biopolímero de celulose bacteriana no tratamento de pacientes com feridas isquêmicas submetidos à revascularização dos membros inferiores. |
A redução das áreas das feridas isquêmicas após 30 dias foi de 4,3cm 2 (55%) em média para o grupo experimental e de 5,5cm 2 (48,5%) para o grupo controle (p>0,05). A taxa de cicatrização completa em 90 dias foi de 34,8%, 50% no grupo experimental e 18,2% no grupo controle (p=0,053). |
O filme de biopolímero de celulose bacteriana associado ao gel pode ser utilizado como curativo no tratamento de feridas isquêmicas de pacientes submetidos à revascularização dos membros inferiores. |
Autor e ano |
Tipo do estudo |
Características da população |
Tempo de seguimento |
Objetivos |
Principais resultados |
Conclusões |
Cavalcanti LM et al. (2017) |
Estudo prospectivo, randomizado e controlado |
Tipo de ferida: Úlcera venosa crônica Amostra populacional: 25 pacientes, distribuídos aleatoriamente. Grupos: Grupo controle (11 pacientes) receberam curativos com óleo de triglicerídeos. Grupo experimental (14 pacientes), tratado com membrana de CB (14 pacientes). |
Os pacientes foram acompanhados por um período de 120 dias. |
Avaliar a eficácia de curativos com membrana de Celulose Bacteriana (CB) no tratamento de úlceras venosas de membros inferiores. |
Houve uma redução na área de ferida em ambos os grupos. Não houve infecção ou reações ao produto em nenhum dos grupos. Pacientes do grupo CB mostraram diminuição da dor e interrupção mais precoce do uso de analgésicos. |
A membrana de CB pode ser usada como curativo para o tratamento de úlceras varicosas dos membros inferiores. |
Colenci R et al. (2019) |
Estudo ensaio clínico randomizado e controlado |
Tipo de ferida: Úlcera venosa Amostra populacional: Grupo experimental (25 pacientes com 37 úlceras no grupo biomembrana) Grupo controle (21 com 36 úlceras tratados com collagenase) |
Ambos os grupos receberam terapia de compressão. O resultado primário foi a redução da área da úlcera em 90 dias (T90). |
Avaliar a eficácia e segurança das biomembranas de celulose em comparação com o curativo de colagenase para o tratamento de úlceras venosas. |
Segundo a área mediana das 73 úlceras. No desfecho primário houve redução da área das lesões com o tempo, porém essa diferença não foi significativa entre os grupos (em T90; p=0,66). Das 73 úlceras, 19 úlceras cicatrizaram: 12 (48%) no grupo biomembrana e sete (33%) no grupo colagenase (risco relativo: 1,4 {IC 95%: 0,7 a 3,0]; p=0,30). Não havendo diferença significativa entre os grupos. |
A redução da área de UV em função do tempo foi semelhante nos curativos de biomembrana e colagenase, não havendo diferença significativa entre os grupos. No entanto, as biomembranas promoveram a cicatrização precoce de feridas e aumento da vascularização em comparação com a colagenase. |
Zanoti MDU et al. (2017) |
Estudo quantitativo, descritivo longitudinal. |
Tipo de ferida: úlcera venosa, pé diabético e ferida mista. Amostra populacional: 14 pacientes (10 mulheres e 4 homens). |
O tratamento foi interrompido após a cicatrização total ou no máximo 120 dias ou quando o paciente mudou a conduta por solicitação médica ou por vontade própria. |
Descrever o desenvolvimento da cobertura de celulose bacteriana com anti-inflamatório Ibuprofeno (CB/Ibu) e avaliar o processo de cicatrização com a sua utilização em pacientes com feridas crônicas. |
Houve redução da área e da dor em 9 lesões; cicatrização total de 3 feridas; e o debridamento do tecido desvitalizado em 5 feridas com aumento da área. O uso da membrana além da diminuição da dor, da exsudação e facilidade na realização do curativo. |
A CB/Ibu favoreceu o processo cicatrização dos pacientes com feridas crônicas vasculogênicas. |