RESUMO
Introdução:
na cirurgia videolaparoscópica os movimentos são conduzidos a partir de uma imagem magnificada de vinte vezes de um campo operatório indireto. A interface de vídeo utilizada pressupõe a necessidade de percepção de profundidade utilizando duas dimensões ao invés de três.
Objetivo:
avaliar a eficácia do treinamento de execução do nó laparoscópico em modelo de silicone, em cursos de 8h, e analisar a correlação dos resultados de aprendizagem com fatores como: sexo, idade, lateralidade, conhecimentos prévios em endosutura e especialidade médica.
Material e Métodos:
Neste estudo, prospectivo e randomizado, foram avaliados 56 alunos, que realizaram cursos de 8h de duração, com turmas de até dez alunos. Foram utilizados: uma caixa branca com câmera, tela de LCD e peça de silicone. No molde de silicone foram executados quatro exercícios: mão direita, mão esquerda, agulha a 45° e back hand.
Resultados:
56 alunos (média de idade = 33,28 anos). O grupo feminino, n=18, média de idade 29,61 anos, 17 destras e 1 canhota. O grupo masculino, n=38, média de idade 34,57 anos, 35 destros, 1 canhoto e 2 ambidestros. Em ambos grupos não foram observados nenhuma correlação entre as análises de nós bem executados quando correlacionados com a idade ou sexo dos participantes.
Conclusão:
o treinamento de nó laparoscópico, em moldes de silicone, em cursos de 8h de duração, mostrou-se eficaz. Fatores como sexo, idade, lateralidade, conhecimentos prévios em endosutura e especialidade médica, não interferem nos resultados do aprendizado.
Palavras-chave:
Cursos de Capacitação; Modelos Anatômicos; Cirurgia Geral; Suturas