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A assistência cirúrgica oncológica na era COVID-19: opiniões e consenso do campo de batalha

RESUMO

Objetivo:

sugerir roteiro de assistência oncológica cirúrgica em meio à pandemia COVID-19 no Brasil.

Método:

foi realizada revisão narrativa da literatura e consenso tipo “brainstorming” após discussão com mais de 350 especialistas brasileiros e cirurgiões renomados de Portugal, França, Itália e Estados Unidos da América.

Resultados:

consenso sobre testagem para COVID-19: 1-Todos os pacientes a serem operados devem ser testados entre 24 e 48 antes do procedimento; 2-Equipe que tenha contato com doentes ou sintomáticos deve ser testada; 3-Tomografia de tórax foi sugerida para pesquisa de alterações pulmonares. Consenso sobre proteção das equipes de assistência: 1-Uso de máscaras cirúrgicas dentro de hospitais. Uso de máscaras N95 para todos os profissionais na sala cirúrgica; 2-Seleção dos casos para cirurgia minimamente invasiva e aspiração máxima do pneumoperitônio antes da retirada da peça cirúrgica; 2-Otimização das equipes, com número mínimo de profissionais, reduzindo a exposição ocupacional, o consumo de equipamento de proteção e a circulação de pessoas no ambiente hospitalar; 3 -Isolamento de pacientes contaminados. Consenso sobre priorizações: 1-Construção de prioridades de atendimento; 2- Discussão interdisciplinar sobre via minimamente invasiva ou convencional.

Conclusão:

a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) sugere roteiro de enfrentamento para o tratamento oncológico, lembrando que o represamento na assistência desses casos, pode configurar uma nova onda de sobrecarga em sistemas de saúde.

Palavras chave:
Neoplasias; Saúde Pública; Pandemias; Coronavirus; Oncologia Cirúrgica

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