OBJETIVO:
avaliar a utilização das próteses metálicas autoexpansivas no tratamento das fístulas pós-gastroplastia redutora.
MÉTODOS:
todos os pacientes foram tratados com próteses metálicas autoexpansivas totalmente recobertas e, exceto aqueles que apresentavam drenos intracavitários, foram submetidos à drenagem por via laparoscópica ou guiada por TC. Após seis a oito semanas, a prótese era retirada e, caso a fístula ainda estivesse aberta, novas próteses eram posicionadas e permaneciam por igual período.
RESULTADO:
o tratamento endoscópico obteve sucesso em 25 (86,21%) pacientes. A principal complicação foi a migração da prótese, ocorrida em sete pacientes. Outras complicações foram intolerância à prótese, hemorragia digestiva e aderência. O tratamento não teve êxito em quatro pacientes (13,7%), sendo que um (3,4%) faleceu.
CONCLUSÃO:
a abordagem endoscópica com a utilização de prótese autoexpansiva, totalmente recoberta, foi eficaz para tratar a maioria dos pacientes com fístula pós-gastroplastia redutora.
Fístula; Complicações Pós-Operatórias; Procedimentos Cirúrgicos Endoscópicos Gastrointestinais; Implante de Prótese