OBJETIVO:
descrever um modelo de assessoria fonoaudiológica.
MÉTODOS:
levantamento e análise de erros ortográficos a partir de 97 redações das turmas de 2ª à 5ª série do ensino fundamental. A partir da caracterização dos erros ortográficos foi delineada a ação com as quatro professoras do ensino fundamental, a professora de Português da quinta série e a orientadora pedagógica. Foram realizados doze encontros semanais interventivos de uma hora, onde foram discutidos, por meio das redações dos próprios alunos, os problemas de aquisição do sistema ortográfico, reflexões sobre a alfabetização, prática pedagógica e modificação de condutas consideradas ineficazes.
RESULTADOS:
constatou-se que os erros ortográficos aumentavam à medida que as séries avançavam. Foi formulada a hipótese de que os alunos da segunda série teriam cometido poucos erros ortográficos por estarem seguindo modelos de texto e utilizando vocabulário limitado, foi realizada uma reavaliação qualitativa das redações, que confirmou esta hipótese. Como resultado do grupo de estudos, verificou-se o aumento da autonomia profissional das professoras, que passaram a compreender melhor as dificuldades de escrita dos alunos, desenvolvendo estratégias didáticas mais eficazes para reverter tais problemas.
CONCLUSÃO:
a confirmação da hipótese de que a quantidade de erros pode não representar um bom indicador quanto ao real domínio da escrita, trouxe um proveito significante para os professores que ao terem acesso a esta informação, tomaram-na para si, criando a partir do conteúdo discutido, novas estratégias de ensino.
Docentes; Escrita Manual; Aprendizagem; Escolaridade