RESUMO
As paralisias faciais podem ter uma multiplicidade de etiologias, contudo têm em comum o impacto negativo não só para as funções do sistema estomatognático, como também na autoimagem e expressão emocional. O presente artigo tem como objetivo a descrição de um estudo de caso relativo a uma paralisia facial periférica unilateral na sequência de Síndrome de Guillain-Barré.
Pretende-se deste modo a partilha de experiência em termos de avaliação e intervenção neste tipo de alterações e a apresentação do respetivo resultado funcional. Ressalta-se, também, o importante papel da equipa interdisciplinar (composta por médico fisiatra, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e equipa de enfermagem) enquanto catalisador para a evolução e na gestão de eventuais intercorrências. Salienta-se, ainda, a importância da integração do paciente enquanto membro da equipa de reabilitação, empoderando-o e responsabilizando-o pelo sucesso da intervenção.
Descritores:
Síndrome de Guillain Barré; Paralisia Facial; Articulação Temporomandibular, Reabilitação Neurológica