RESUMO
Objetivo:
verificar a percepção de fonoaudiólogos sobre a telefonoaudiologia.
Métodos:
estudo transversal, abordagem quali-quantitativa. Os vinte e dois participantes responderam ao questionário on-line que continha informações sociodemográficas, formação, atuação profissional e experiência com a telefonoaudiologia. Para as respostas escalares e de múltipla escolha, foram calculadas a frequência absoluta e relativa e para os dados qualitativos realizou-se análise de conteúdo.
Resultados:
a média de idade dos fonoaudiólogos foi 28 anos, 86,4% eram do sexo feminino e 63,3% formaram-se em instituições privadas. Todos os participantes (100%) relataram conhecer as diretrizes prescritas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. A maioria atendeu crianças (77,3%), realizando procedimentos na área de linguagem oral (54,5%). Dentre estes, 59,1% enfrentaram dificuldades, enquanto 63,7% se sentiam qualificados para exercer a prática da teleconsulta.
Conclusão:
todos os participantes afirmaram conhecer a telefonoaudiologia. A maioria afirmou não ter tido contato com o conteúdo durante a graduação, optando por buscar formação externa para realizar a teleconsulta. Além disso, relataram que a maioria dos pacientes aceitou continuar com o atendimento, mesmo havendo uma diminuição da procura de novos pacientes durante o período de pandemia.
Descritores:
Fonoaudiologia; Consulta Remota; Telemonitoramento; Telerreabilitação; Teleterapia