RESUMO
Objetivo:
avaliar a prevalência de sintomas otológicos e hábitos parafuncionais em pacientes com Disfunção Temporomandibular.
Métodos:
foram analisados 768 prontuários clínicos de pacientes atendidos em um Centro de Diagnóstico da Articulação Tempormandibular do ano de 2010 a 2016, sendo o critério de inclusão os prontuários preenchidos de forma completa e de pacientes maiores de 18 anos. Foram excluídos 252 prontuários que não estavam preenchidos de maneira completa ou que o paciente tinha idade inferior a 18 anos, identificando uma amostra final de 516 prontuários. Foram anotados a presença ou não dos hábitos parafuncionais e de sintomas otológicos (zumbido, surdez, tontura, sensação de ouvido tampado e desequilíbrio).
Resultados:
houve diferença estatisticamente significante na prevalência de sintomas otológicos relacionados ao sexo e a presença de hábitos parafuncionais, sendo que a referência de sintomas otológicos foi mais prevalente nas mulheres e naqueles com a presença de pelo menos um hábito parafuncional.
Conclusão:
foi observada uma relação positiva entre os sintomas otológicos e os hábitos parafuncionais em pacientes com DTM’s.
Descritores:
Orelha; Hábitos; Articulação Temporomandibular; Zumbido; Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular