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Terapia fonoaudiológica intensiva e fissura de palato: relato de caso

A terapia intensiva tem sido relatada na literatura como uma opção de módulo inicial da terapia convencional, pois a medida que o paciente vai percebendo melhoras em sua fala, passa a ter maior envolvimento e comprometimento com a terapia. Este artigo relata a experiência com um caso de atendimento fonoaudiológico intensivo, comparando o desempenho na produção da fala de uma paciente de 25 anos, operada de fissura palatina, antes e após a terapia fonoaudiológica intensiva. O atendimento foi realizado no período de julho a agosto de 2009, com duração de 30 minutos cada sessão, sendo 18 sessões de terapia intensiva, com encontros diários de segunda a sexta pela manhã, totalizando 9 horas de intervenção terapêutica. No primeiro atendimento foi realizada anamnese e avaliação fonoaudiológica e no último apenas a reavaliação, totalizando 20 sessões. Foi gravada em vídeo uma amostra de fala espontânea, repetição de uma lista de palavras e frases e, por fim, realizadas as provas terapêuticas com o objetivo de verificar com quais fonemas a paciente apresentava maior facilidade na produção, contribuindo para elaboração do planejamento terapêutico. Foi possível a automatização de um fonema e fixação de outro dos seis trabalhados durante as 18 sessões de terapia intensiva. Isto motivou a paciente para dar continuidade ao processo por meio de terapia convencional.

Fissura Palatina; Fonoterapia; Insuficiência Velofaríngea; Distúrbios da Fala; Adulto


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