OBJETIVOS: investigar fatores que contribuem de forma decisiva na evolução terapêutica nos casos de distúrbios fonológico/fonético, bem como quais abordagens são utilizadas pelos fonoaudiólogos para tratar tais distúrbios. MÉTODOS: dezoito fonoaudiólogos que atendem tal distúrbio foram entrevistados sobre questões relativas à evolução e métodos terapêuticos. RESULTADOS: demonstram um grupo de profissionais provenientes de distintas instituições com predomínio do uso de abordagens fonológicas, embora citem a problemática emocional como um aspecto que dificulta a evolução terapêutica. Afirmam não terem formação para lidar com tal aspecto, mas não a buscam em supervisões ou cursos de formação. CONCLUSÕES: a dificuldade mais mencionada foi a resistência da criança a aceitar o trabalho instrumental de fala, sendo esta encarada como de origem emocional, sendo esse aspecto um dos referidos como deficitários na formação profissional. Abordagens fonéticas e fonológicas foram as mais citadas pelos profissionais.
Fonoterapia; Transtornos da Articulação; Fonética