RESUMO
Objetivo:
investigar a prevalência de aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida em bebês nascidos a termo em um hospital público e os principais fatores associados ao desmame precoce em período de pandemia causada pela síndrome respiratória aguda grave.
Métodos:
estudo observacional, transversal, realizado com 98 mães de bebês a termo, no período de janeiro a agosto de 2021, intervalo marcado pela pandemia da COVID-19. As participantes responderam a dois questionários, um no pós-parto imediato, com questões de identificação e socioeconômicas, antecedentes gineco-obstétricos, gestação e parto atual; e, o segundo, seis meses após o parto, continha questões sobre a situação alimentar da criança. Para verificar a associação entre a prevalência do aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida e as demais variáveis foram aplicados os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher, Qui-quadrado de comparações múltiplas e Teste T, com nível de significância de 5%.
Resultados:
16,3% dos lactentes encontravam-se em aleitamento materno exclusivo no sexto mês, no período da pandemia da COVID-19, no hospital público onde o estudo foi realizado. Não houve associação entre o aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida e as variáveis pesquisadas.
Conclusão:
a prevalência de amamentação exclusiva no sexto mês em bebês nascidos a termo em um hospital público, durante a pandemia da COVID-19, foi de 16,3% e nenhuma das variáveis analisadas apresentou associação com o desmame precoce.
Descritores:
Aleitamento Materno; Desmame; Alojamento Conjunto; Recém-Nascido; Saúde Materno-Infantil