RESUMO
Objetivo:
determinar os índices de aleitamento materno na alta e pós-alta hospitalar, analisar o desenvolvimento neuropsicomotor e indicar a taxa de encaminhamento para reabilitação de crianças nascidas pré-termo atendidas pelo serviço de fonoaudiologia.
Métodos:
participaram deste estudo 39 crianças nascidas pré-termo no Hospital da Criança e Maternidade, no período de agosto de 2016 a janeiro de 2017, acompanhados pela fonoaudiologia durante internação hospitalar. Foi utilizado o teste estatístico de Spearman, o valor de p foi 0,005; o valor de correlação foi r= 0,10 até 0,39 correlação fraca, r= 0,40 até 0,69 correlação moderada e r=0,70 até 1 correlação forte.
Resultados:
na alta hospitalar, dos 39 participantes, 17 (43,6%) estavam em aleitamento exclusivo, 4 (10,25%) em aleitamento misto (peito e copinho), 14 (35,9%) em aleitamento misto (peito e mamadeira) e 4 (10,25%) em aleitamento artificial (mamadeira). Após a introdução alimentar 12,8% permaneceram em aleitamento materno, 38,4% em aleitamento misto, e 48,7% em aleitamento artificial. A introdução de alimentação complementar ocorreu aos 5 meses de idade corrigida. O desenvolvimento auditivo, motor e de linguagem ocorreu conforme esperado para a idade corrigida do marco em 90% das crianças.
Conclusão:
na alta hospitalar a maioria dos lactentes estava em aleitamento materno de forma exclusiva ou mista, sendo que após a alta o aleitamento materno misto apresentou maior duração e foram observados baixos índices de prejuízos no desenvolvimento neuropsicomotor e de encaminhamento para reabilitação.
Descritores:
Recém-Nascido; Aleitamento Materno; Serviço de Saúde da Criança; Fonoaudiologia