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Impacto da dor cervical, da mobilidade e do índice de massa corporal no controle postural de professores

RESUMO

Objetivo:

analisar o impacto da cervicalgia, mobilidade cervical e índice de massa corporal no controle postural de professores.

Métodos:

estudo transversal com 54 professores da rede estadual de ensino, com média de idade de 46,5 ± 9,3 anos, dos quais: 68,5% (n = 37) eram do sexo feminino. A coleta de dados teve como base os seguintes instrumentos: Craniocervical Dysfunction Index (versão brasileira), plataforma de força na posição bipodal e semitandem, escala visual analógica, índice de mobilidade cervical e índice de massa corporal. Para análise dos dados, foi utilizada estatística não paramétrica e análise de regressão linear múltipla, com nível de significância p<0,05 e intervalo de confiança de 95%.

Resultados:

os professores com cervicalgia e comprometimento severo da mobilidade cervical tiveram maior alteração do controle postural na posição semitandem. Na posição bipodal, aqueles com leve alteração da mobilidade e dor cervical apresentaram menor deslocamento total, assim como professores obesos demostraram menor amplitude de movimento nas direções anteroposterior e médio-lateral.

Conclusão:

os professores com cervicalgia e comprometimento severo da mobilidade cervical tiveram pior controle postural. Já os obesos apresentaram menor amplitude total em ambas as direções do movimento.

Descritores:
Cervicalgia; Equilíbrio Postural; Obesidade; Docentes

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