Open-access Avaliação da produção dos sons da fala de crianças respiradoras orais com hipertrofia de tonsilas palatinas e/ou faríngeas

RESUMO

Objetivo:  avaliar a produção dos sons da fala de crianças com diagnóstico de respiração oral com hipertrofia de tonsilas palatinas e/ou faríngeas e compará-las ao grupo de crianças sem alterações respiratórias, além de associar a idade e sexo.

Métodos:  pesquisa do tipo observacional, analítica, transversal, quantitativa. Participaram crianças de cinco a 12 anos, sendo 50 com diagnóstico de respiração oral (GP) e 50 crianças sem alterações do modo respiratório (GC). Foi realizada anamnese e avaliação baseada no protocolo MBGR, com enfoque para a fala, com o apoio de figuras e amostras de fala automática e espontânea.

Resultados:  não houve diferença entre os grupos quanto à queixa dos pais. Alterações de fala como desvios fonéticos, interposição lingual e distorções, e alterações de oclusão foram mais frequentes no GP. As alterações de fala prevaleceram para o sexo masculino em 83% e a média de idade relacionada a fala não evidenciou significância.

Conclusão:  crianças respiradoras orais possuem mais alterações dos sons da fala do que crianças sem alterações respiratórias, independentemente da faixa etária e são mais comuns em crianças do sexo masculino.

Descritores: Transtornos da Articulação; Respiração Bucal; Tonsila Palatina; Tonsila Faríngea

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