Feldmann; Schmidt; Deutsch (1968)19
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B/2C |
48 |
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16 |
Dist. Leitura |
Escolares 3ª série |
50 sessões; 70 min., 3 vezes por semana; 17 semanas |
Top-down e bottom-up; informal |
Avaliação de leitura e comportamental auditiva |
1- Os resultados têm pouca evidência para apoiar a hipótese que um programa de desenvolvimento de habilidades auditivas privilegiaria crianças socialmente desfavorecidas com distúrbio de leitura; 2- A metodologia adotada não foi eficaz em responder a hipótese do estudo, uma vez que o programa de treinamento auditivo não teve efeitos positivos na habilidade de leitura. |
Wharry; Kirkpatrick; Stokes (1987)36
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B/2C |
27 |
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Dist. Aprendizagem |
7 - 13 |
20 sessões; 30min., 4 dias/semana; 5 semanas |
Ambos não específicos |
Auditory Attention Span for Related Syllabes (Baker; Leland, 1967) |
1- Maiores escores pós-treinamento auditivo; 2- Professores devem focar na modalidade auditiva de ensino, mais que na visual ou na integrativa auditiva-visual. |
Bettison et al. (1996)20
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B/2C |
80 divididos em 40 cada com diferentes intervenções |
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TEA |
3 - 17 |
20 sessões; 2 sessões de 30 min.; 10 dias |
Bottom-up; formal |
Questionários |
1- Ambos os grupos melhoraram a sensibilidade a sons de forma significativa após intervenção; 2- Apenas o grupo controle manteve a melhora após 12 meses. |
Hayes et al. (2003)10
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B/2C |
27 |
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15 |
7 |
Dist. Aprendizagem |
8 - 12 |
35 a 40 sessões; 60 min/dia; 8 semanas |
Top-down; formal |
Avaliação comportamental e eletrofisiológica auditiva |
1- Não houve diferença no pós-treino, entre os grupos, nas habilidades cognitivas e acadêmicas; 2- Latência do PEATE clique e /da/ não houve diferença entre pré e pós-treino; 3- Redução da amplitude P1N1 e diminuição da latência de N2 para estímulo /ga/ no grupo treinado, onde também houve aumento da amplitude P2N2. |
Schäffler et al. (2004) - Estudo 129
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B/2C |
140 |
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Dislexia |
7 - 21 |
10 a 15 min./dia em cada; 10 dias |
Bottom-up; formal |
Avaliação comportamental auditiva |
1- 23% dos sujeitos, após treinamento auditivo, conseguiram realizar todas as tarefas; 2- Redução de 20% de sujeitos com falhas em três ou mais tarefas; 3- A tarefa de efeito de ordem foi a de maior dificuldade. |
Warrier et al. (2004) - Experimento 226
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B/2C |
13 |
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4 |
7 |
Dist. Aprendizagem |
8 - 13 |
35 a 40 sessões; 60 min./dia; 8 semanas |
Top-down e bottom-up; formal |
Avaliação comportamental eletrofisiológica auditiva |
1- Após treinamento auditivo, o grupo treinado com correlação abaixo do intervalo (Training-Out) apresentou aumento da latência de N2 (11-17 ms) e melhor desempenho na correlação do teste de fala do silêncio para o som. |
Santos et al. (2007)11
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B/2C |
10 |
--- |
--- |
10 |
Dislexia |
9 - 12 |
Treino fonológico todos os dias e audiovisual 2 vezes por semana; 50min.; 6 semanas |
Top-down; formal |
Avaliação de linguagem, comportamental e eletrofisiológica auditiva |
1- Maior rapidez e precisão para identificar palavras com frequências modificadas, sem diferença significativa com GEuSI após o treinamento; 2-Melhora no desempenho no Teste de Leitura; 3- Sem efeito entre os grupos para o eletrofisiológico, mas com aumento de amplitude (banda de latência de 700-1200 ms), após o treinamento. |
Joly-Pottuz et al. (2008)21
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B/2C |
19 |
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--- |
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Dislexia |
7 - 10 |
Treino fonológico todos os dias e audiovisual 3 vezes por semana; 50 a 70 min.; 3 semanas |
Top-down e bottom-up; formal |
Avaliação linguística |
1- Variáveis avaliadas pós-treinamento auditivo fonológico com diferença, exceto leitura de palavras; 2- Consciência fonológica e decodificação fonológica melhoraram significativamente pós-treinamento, em ambos os grupos; 3- Repetição de palavras e não-palavras, sem evolução acumulativa. |
Pinheiro; Capellini (2010)27
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B/2C |
20 |
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20 |
Dist. Aprendizagem |
8 - 14 |
18 sessões; 50 min.; 9 semanas |
Bottom-up; formal |
Avaliação linguística e comportamental auditiva |
1- Melhor desempenho após intervenção nos testes de processamento auditivo; 2- Menor tempo de realização do GEuSI para as provas comportamentais e de cons. fonológica; 3- Melhora na identificação de sílaba, transposição fonêmica e escore total das hab. fonêmicas para os grupos submetidos ao treinamento. |
Russo et al. (2010)12
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C/4 |
5 |
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TEA |
Média 9,4 |
Sessões não definidas, término ao atingir 85%; 5 a 10 semanas |
Top-down; formal |
Avaliação eletrofisiológica auditiva |
1- Das cinco crianças, quatro melhorou os valores de latência no PEATE com fala; 2- Todas as cinco crianças melhoraram em pelo menos uma das variáveis mensuradas no processamento de fala cortical. |
Murphy; Schochat (2011)30
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B/2C |
12 |
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18 |
Dislexia |
7 - 14 |
Sessões não determinadas; 20 min., 5 vezes por semana; durante 2 meses |
Top-down e bottom-up; formal |
Avaliação linguística e comportamental auditiva |
1- Houve melhora significativa nas tarefas de leitura de palavras e consciência fonológica em ambos os grupos e, apenas no GEuSI, no teste comportamental auditivo; 2- Diferença significativa nos escores das avaliações linguísticas e comportamental auditiva, pós-intervenção. |
Gray; Miller; Evans (2012)22
|
B/2C |
7 |
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4 |
TDAH |
12 - 40 GEsI = 7 GEuSI = 31 |
900 trails/dia; 60 a 120 min./dia; 4 dias consecutivos |
Bottom-up; formal |
Avaliação comportamental auditiva |
1- Melhora significativa na identificação dos estímulos auditivos frente ao mascaramento contralateral; 2- O número de alarmes falsos e limiares, entre grupos, não foi significante, porém o GEuSI diminui pela metade o número de falsos alarmes no pós-intervenção. |
Filippini; Befi-Lopes; Schochat (2012)13
|
B/2C |
23 |
--- |
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7 |
DEL (n= 14) TPAC (n=9) |
7 - 13 |
8 sessões; 50 min.; 8 semanas |
Bottom-up; formal |
Avaliação comportamental e eletrofisiológica auditiva |
1- Os grupos que receberam intervenção apresentaram melhora significativa na habilidade de ordenação temporal, na reavaliação; 2- PEATE com fala, no silêncio, não houve diferença significante em nenhum dos grupos. PEATE de fala com ruído ipsilateral influenciou negativamente os valores de latência e amplitude, porém os grupos treinados apresentaram melhores respostas na reavaliação. |
Vatanabe et al. (2014)28
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B/2C |
10 |
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--- |
10 |
Dist. Leitura |
8 |
8 sessões; 40 min.; 8 semanas |
Top-down e bottom-up; formal |
Avaliação linguística e comportamental auditiva |
1- Melhora significativa do GEsI, na reavaliação, em todos os testes comportamentais auditivos; 2- No teste CONFIAS, todas as tarefas melhoraram significativamente os escores na reavaliação, em ambos os grupos. |
Fisher et al. (2015)23
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B/2B |
43 |
43 |
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Esquizofrenia |
14 - 30 |
Sessões não determinadas; 40 h (1h/dia, 5 dias/semana). 8 semanas |
Top-down; formal |
Comparação entre o ponto inicial de partida e após 20h de treinamento usando a velocidade de processamento auditivo - limiar psicofísico sob um desafio perceptual moderado |
1- Interação significante da condição tempo e tratamento para a cognição global, memória verbal e resolução de problemas e uma diferença no nível de tendência na aprendizagem visual; 2- No GEsI, a antecipação da recompensa inicial foi significativamente associada aos ganhos na cognição global e memória verbal, sendo essas associações não significativas no GCsI; 3- Os indivíduos treinados auditivamente se tornaram mais eficientes no processamento rápido de estímulos auditivos sucessivos, esta melhora foi significativamente associada aos ganhos na cognição global. |
Kozou et al. (2018)24
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B/2C |
30 |
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30 |
TEA |
7 - 12 |
2 sessões por semana de 30 min. cada; 6 semanas |
Bottom-up; formal |
Avaliação de linguagem e comportamental auditiva |
1- As habilidades auditivas em crianças TEA variam de completamente normais a substancialmente defeituosas, principalmente no teste dicótico, e geralmente mais baixas do que as de crianças com desenvolvimento típico. 2- Grupo TEA com habilidades de consciência fonológica inferiores ao grupo com desenvolvimento típico; 3- O treinamento auditivo, nas crianças com TEA, foi benéfico para melhorar a dificuldade de escuta dicótica, bem como outras áreas não treinadas de habilidades de processamento auditivo e de linguagem. |