Com o objetivo de avaliar o parcelamento de doses de nitrogênio (N), aplicadas na semeadura e em cobertura do milho, com e sem rotação de culturas, em semeadura direta, foi realizado um experimento com seis doses de N na semeadura (0, 20, 30, 40, 50 e 60 kg ha-1), combinadas com três doses em cobertura (40, 70, 100 kg ha-1) e dois sistemas de manejo: após cinco cultivos de milho e com rotação de culturas (milho+soja+aveia+soja+milho), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O sistema de rotação de culturas proporcionou incremento de aproximadamente 7%, no rendimento de grãos, em relação ao da área sem rotação. O parcelamento da adubação nitrogenada, com doses acima de 39 e 54 kg ha-1, na semeadura, com 70 e 40 kg ha-1, em cobertura, respectivamente, resultou em produtividade superior à obtida com aplicação de 100 kg ha-1, em cobertura. O rendimento de grãos foi maior com o parcelamento da dose de 50 e 70 kg ha-1 de N, na semeadura e cobertura, em comparação com o obtido com o parcelamento de 20 e 100 kg ha-1, na semeadura e cobertura, respectivamente. A dose de 70 kg ha-1 de N em cobertura apresentou maior produtividade de grãos com menor custo, em comparação com os rendimentos e custos verificados em relação às doses de 40 e 100 kg ha-1.
fertilização; manejo do solo; Zea mays L.; produtividade
