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Efeito da adubação nitrogenada e potássica na produtividade e na intensidade da mancha branca do milho

O equilíbrio nutricional de plantas pode influenciar a resistência a doenças. Com o objetivo de avaliar o efeito de doses crescentes de N e de K na produtividade e na severidade da mancha branca do milho, foram instalados em campo, dois experimentos, um em Ijaci, MG e o outro em Sete Lagoas, MG. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com esquema de análise de variância fatorial 5 x 5, e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de 5 doses de N (20; 40; 80; 150; 190 Kg ha-1 de N nos experimentos 1 e 2) e de 5 doses de K (15; 30; 60; 120; 180 Kg ha-1 de K no experimento 1 e 8,75; 17,5; 35; 50; 100 Kg ha-1 de K no experimento 2). Foi plantado nos dois experimentos o cultivar suscetível 30P70. As parcelas foram constituídas de quatro fileiras de 5 m de comprimento, sendo a área útil composta por duas linhas centrais com 3 m cada. As avaliações iniciaram-se aos 43 dias após emergência (DAE) no primeiro e aos 56 DAE, no segundo experimento. Não houve interação significativa entre as doses de N e de K e o progresso da doença. O efeito foi observado apenas para o N. O K não influenciou a produtividade e a severidade da doença nesses experimentos. Observaram-se maiores áreas abaixo da curva de progresso da severidade da mancha branca e maior produtividade com o aumento das doses de N. Sendo assim, com o aumento das doses de N houve aumento da mancha branca do milho e também da produtividade.

Estresse nutricional; Zea mays L.; doenças foliares.


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