Uso da arte |
Storytelling (Lelic, 2001Lelic, S. (2001). Innovation: Fuel your imagination - Knowledge Management & the art of storytelling. Seth Kahan. Retrieved from https://visionaryleadership.com/innovation-fuel-your-imagination-knowledge-management-the-art-of-storytelling. https://visionaryleadership.com/innovati...
; Marques, Miranda & Mamede, 2017Marques, A. V. C., Miranda, G. J., & Mamede, S. P. N. (2017). Storytelling: aprendizado de longo prazo. In E. A. Leal, G. J. Miranda, S. P. C. Casa Nova (Org.), Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem (Vol. 1, pp. 169-184). São Paulo, SP: Atlas .; Tavares e Ribeiro, 2016Tavares, D. P., & Ribeiro, L. O. M. (2016). Hipermídias no projeto e-Tec Idiomas: storytelling como tecnologia educacional.Revista de Informática Aplicada,12(1), 96-109.) |
Essa metodologia tem a capacidade de buscar a atenção do aluno a partir de relatos reais ou fictícios. Pode estimular a criatividade, uma vez que o aluno pode ser o criador de histórias. |
Dramatização (Medeiros, Miranda & Miranda, 2009Medeiros, C. R. O., Miranda, G. J., & Miranda, A. B. (2009). A arte no processo de ensino-aprendizagem e sua contribuição para a formação do contador: dramas e descobertas do estudante-artista. Revista Eletrônica de Administração (REAd), 16(2), 422-445.; Medeiros & Queiroz, 2017Medeiros, C. R. O., Queiroz, Z. C. L. S. (2017). Encenando o ambiente de negócios: a representação teatral como técnica pedagógica. In E. A. Leal, G. J. Miranda, S. P. C. Casa Nova (Org.), Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem (Vol. 1, pp. 141-152). São Paulo, SP: Atlas .) |
Procura trabalhar a criatividade dos alunos, colocando-os em situação ativa na criação de roteiros e encenação. Desenvolve a capacidade de improviso e memorização. |
Roleplay (Koudela, 2011Koudela, I. D. (2011). A nova proposta de ensino do teatro.
Sala Preta, 2, 233-239.; Souza, 2006Souza, L. N. (2006). Role-play aplicado ao ensino da contabilidade: um estudo à luz dos estilos de aprendizagem e percepções discentes (Master’s Dissertation). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi: 10.11606/D.12.2006.tde-15122006-091321 https://doi.org/10.11606/D.12.2006.tde-1...
) |
Busca criar um ambiente de simulação no qual os alunos assumem papéis externos (jogos de papéis) à sua realidade. Essa técnica procura estimular a criatividade, a interação e a socialização, além de desenvolver a memorização. |
Filmes (Colauto, Silva, Tonin & Martins, 2017Colauto, R. D, Silva, O. L, Tonin, J. M. F., & Martins, S. P. (2017). Filmes no processo de ensino e aprendizagem. In E. A. Leal, G. J. Miranda, S. P. C. Casa Nova (Org.), Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem (Vol. 1, pp. 125-139). São Paulo, SP: Atlas .; Leal, Miranda & Casa Nova, 2017cLeal, E. A., Miranda, G. J., & Casa Nova, S. P. C. (2017c). Novas metodologias de ensino aplicadas à contabilidade: existe uma receita? Seção de Pôster apresentado no 11º Encontro Catarinense dos Coordenadores e Professores de Ciências Contábeis, Florianópolis, SC.; Mendonça & Guimarães, 2008Mendonça, J. R. C., & Guimarães, F. P. (2008). Do quadro aos “quadros”: o uso de filmes como recurso didático no ensino de administração.Cadernos EBAPE. Brasil, 6(special edition), 1-21.) |
Essa metodologia busca trazer para a sala de aula a representação da teoria estudada por meio de filmes em que são apontadas situações reais ou fictícias, que tangibilizam o que já foi estudado em sala de aula. |
Estratégias baseadas na exposição |
Aula expositiva dialogada (Coimbra, 2017; Leal & Cornacchione, 2006Leal, D. T. B., & Cornacchione, E., Jr. (2006). A aula expositiva no ensino da contabilidade.Contabilidade Vista & Revista,17(3), 91-113.; Lopes, 2003Lopes, A. O. (2003). Aula expositiva: superando o tradicional. In I. P. A Veiga (Org.), Técnicas de ensino: por que não? (Vol. 13, pp. 35-113). Campinas, SP: Papirus .) |
É a evolução da sala de aula tradicional, em que o conhecimento é criado pelo professor e o aluno em constante diálogo, mesmo que o professor seja responsável pela explanação do conteúdo. |
Seminários (Leal, Medeiros e Ferreira, 2017aMedeiros, C. R. O., Queiroz, Z. C. L. S. (2017). Encenando o ambiente de negócios: a representação teatral como técnica pedagógica. In E. A. Leal, G. J. Miranda, S. P. C. Casa Nova (Org.), Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem (Vol. 1, pp. 141-152). São Paulo, SP: Atlas .; Mazzioni, 2013Mazzioni, S. (2013). As estratégias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem: concepções de alunos e professores de ciências contábeis.Revista Eletrônica de Administração e Turismo-ReAT, 2(1), 93-109.; Veiga, 2003Veiga, I. O. (2003). O seminário como técnica de ensino socializado. In I. P. A. Veiga (Org.), Técnicas de ensino: por que não? (Vol. 13, pp. 107-119). Campinas, SP: Papirus .) |
Essa metodologia coloca o aluno como o maior responsável pela criação do conhecimento de determinada temática, uma vez que o torna responsável pela apresentação de um conteúdo para os colegas. |
Sala de aula invertida (Bergmann & Sams, 2016Bergmann, J., & Sams, A. (2016). Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem (A. C. da Cunha Serra, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: LTC.; Valente, 2014Valente, J. A. (2014). Blended learning and changes in higher education: the inverted classroom proposal.Educar em Revista, 4(special edition), 79-97.) |
Esse método é capaz de trazer para o ambiente acadêmico o uso de tecnologias. Para tal, a sala de aula é transformada no ambiente de resolução de exercícios e de tirar dúvidas. Fora da sala de aula, via internet, o aluno irá assistir às videoaulas disponibilizadas com o conteúdo teórico. |
Problematização |
Problem based learning (Hadgraft & Holecek, 1995; Piolla, 2001Piolla, G. (2001). Vantagens e desvantagens do ensino baseado em problemas.UOL - Aprendiz. Retrieved from http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_colunas/g_piolla/id270301.htm. http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_coluna...
; Soares, Botinha, Casa Nova, Soares & Bulaon, 2017Soares, M. A., Botinha, R. A., Casa Nova, S. P. C., Soares, S. V., & Bulaon, C. (2017). Aprendizagem baseada em problemas (APB) ou problem-based learning (PBL). In E. A. Leal , G. J. Miranda, & S. P. C. Casa Nova (Org.), Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem (Vol. 1, pp. 105-123). São Paulo, SP: Atlas .) |
Busca trabalhar o raciocínio lógico, o pensamento crítico para trilhar a solução de um problema proposto pelo docente. É uma técnica que permite que a solução seja apresentada ao longo dos semestres, ou seja, uma construção do conhecimento crescente e faseada. |
Método do caso (Curado, 2011Curado, I. B. (2011). O método do caso.Revista Brasileira de Casos de Ensino em Administração, 4(1), 22-13.; Graham, 2010Graham, A. (2010). Como escrever e usar estudos de caso para ensino e aprendizagem no setor público. Escola Nacional de Administração Pública. Brasília, DF: Enap.; Ikeda, Veludo-de-Oliveira & Campomar, 2005Ikeda, A. A., Veludo-De-Oliveira, T. M., & Campomar, M. C. (2005). A tipologia do método do caso em administração: usos e aplicações.Organizações & Sociedade,12(34), 141-159.; Leal et al., 2017aLeal, E. A., Medeiros, C. R. O., & Ferreira, L. V. (2017a). O uso do método do caso de ensino na educação na área de negócios. In E. A. Leal, G. J. Miranda, S. P. C. Casa Nova (Org.), Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem (Vol. 1, pp. 93-103). São Paulo, SP: Atlas .; Menezes, 2009Menezes, M. A. D. (2009). Do método do caso ao case: a trajetória de uma ferramenta pedagógica.Educação e Pesquisa,35(1), 129-143.) |
Esse método visa a aproximar o aluno de casos reais ou fictícios, criando, assim, um ambiente de discussão acerca da problemática apontada pelo tema. |
Dinâmicas |
Grupo de verbalização e observação (Bordenave, 2002Bordenave, J. E. (2002). Estratégias de ensino-aprendizagem (23th ed.). Petropolis, RJ: Vozes.; Masetto, 2003Masetto, M. T. (2003).Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo, SP: Summus.; Gil, 2006Gil, A. C. (2006). Didática do ensino superior (18th ed.). São Paulo, SP: Atlas .; Oliveira & Campos, 2017Oliveira, J. D., Neto, & Chioratto, V. H. (2017). A percepção crítica e reflexiva de graduandos sobre uma metodologia ativa na contabilidade. In Anais do
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th
CONTECSI-International Conference on Information Systems and Technology Management. São Paulo, SP/Brasil: FEA USP.) |
É uma metodologia de dinâmica de grupos que visa a distribuir os alunos em dois grupos. O grupo de verbalização é responsável pela discussão acerca da temática proposta pelo docente. O grupo observador realiza anotações e apontamentos do que foi discutido. |
Painel integrado (Camargo & Oliveira, 2017Camargo, C., & Oliveira, M. F. (2017). Painel integrado: envolvendo todos individualmente. In: Leal, E. A., Miranda, G. J, Casa Nova, S. P. C. (Org.). Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem (Vol. 1, pp. 187-198). São Paulo, SP: Atlas.) |
Propõe a promoção da aprendizagem de forma interativa, além de ser uma forma de estimular o aluno a trabalhar em grupo. |
Debates (Bordenave & Pereira, 2002Bordenave, J. E. (2002). Estratégias de ensino-aprendizagem (23th ed.). Petropolis, RJ: Vozes.; Masetto, 2003Masetto, M. T. (2003).Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo, SP: Summus.; Gil, 2006Gil, A. C. (2006). Didática do ensino superior (18th ed.). São Paulo, SP: Atlas .; Castanho, 2012; Moura, Pereira & Souza, 2017Moura, M. F., Pereira, N. A, & Souza, S. T. (2017). Debate: uma técnica de ensino voltada à pluralidade de pontos de vista. In E. A. Leal , G. J. Miranda, S. P. C. Casa Nova (Org.), Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem (Vol. 1, pp. 53-64). São Paulo, SP: Atlas .) |
Essa metodologia é responsável por criar um ambiente de discussão controlada, no qual os alunos são divididos em grupos de acordo com seu posicionamento acerca de uma temática. Desenvolve nos alunos a exposição de ideias e respeito às opiniões diversas. |