RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
A modalidade de tratamento mais empregada para disfunção temporomandibular é a placa oclusal. A laserterapia de baixa intensidade tem sido empregada como agente terapêutico, porém como tratamento isolado. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito da associação da laserterapia de baixa intensidade ao uso da placa oclusal como tratamento para disfunção temporomandibular.
MÉTODOS:
Participaram do estudo 25 pacientes selecionados de acordo com o protocolo Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders. O grupo controle (GC) foi formado por 12 voluntários assintomáticos. Dois grupos foram formados por sorteio: "placa-laser" (GPL), que recebeu tratamento com placa oclusal e laserterapia de baixa intensidade associada; "placa" (GP), que recebeu tratamento apenas com placa oclusal. Os movimentos mandibulares, a dor à palpação e autopercepção dos sinais e sintomas, foram investigados antes e após os tratamentos.
RESULTADOS:
Houve diminuição significativa da dor à palpação e da dor relatada de acordo com a autopercepção dos sinais e sintomas para ambos os grupos tratados, porém de forma mais acentuada para o GPL. Houve aumento da amplitude dos movimentos mandibulares com diferença significativa após os tratamentos para ambos os grupos.
CONCLUSÃO:
A associação da laserterapia de baixa intensidade ao tratamento da disfunção temporomandibular com placa oclusal promoveu diminuição mais acentuada do sintoma doloroso dolorosa quando comparado ao tratamento apenas com placa oclusal. O efeito placebo não deve ser descartado e deverá ser testado em estudos futuros
Descritores:
Placas oclusais; Terapia a laser de baixa intensidade; Transtornos da articulação temporomandibular