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Dor no recém-nascido na percepção da mãe

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

A dor pode gerar importantes complicações para o recém-nascido. A mãe, inserida nesse contexto, torna-se uma aliada importante durante a hospitalização, por permanecer ao lado do filho. Dessa forma, o estudo teve como objetivo identificar a percepção da mãe em relação a dor no seu filho hospitalizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e comparar o relato das mães com uma escala de sinais comportamentais e fisiológicas.

MÉTODOS:

Trata-se de um estudo qualitativo, em um hospital terciário do Estado do Ceará. Participaram do estudo 15 mães que estavam com seus filhos hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, onde foram colocadas frente aos seus filhos em dois momentos distintos: em repouso e ao manuseio, com o intuito de identificar sinais de dor. Os dados foram analisados por aproximação das falas, proposto por Minayo.

RESULTADOS:

Os resultados apontaram que as mães não perceberam a presença dos sinais de dor no recém-nascido em repouso. No entanto, quando manuseados, as mães foram capazes de identificar os sinais de dor através das características apresentadas nos recém-nascidos: expressão facial, choro forte e a movimentação de braços e pernas.

CONCLUSÃO:

As mães são capazes de identificar os sinais de dor apresentados pelo filho durante os procedimentos dolorosos, principalmente através do choro e das alterações de face. Assim fica apontada a relevância do uso de escalas de avaliação da dor para mensurar sinais comportamentais e fisiológicos dos recém-nascidos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Descritores:
Dor; Mensuração da dor; Enfermagem neonatal; Recém-nascido; Relações mãe filho

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