RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de suspeita de disfunção temporomandibular em funcionários e estudantes em uma universidade no Brasil e analisar a influência das variáveis sócio-demográficas e clínicas sobre essa disfunção.
MÉTODOS:
Este estudo teve uma amostra não probabilística compreendendo 575 voluntários que foram avaliadas por um questionário, proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial.
RESULTADOS:
A suspeita de disfunção temporomandibular estava presente em 60,87% da população. Por meio da análise de regressão logística múltipla, apenas variáveis clínicas foram associadas com a presença de suspeita de disfunção temporomandibular, como: apresentar cefaleia, dores no pescoço ou nos dentes (OR=47,60), maxilares rígidos, apertados ou cansados com regularidade (OR=13,37), dificuldade na abertura da boca (OR=13,55) e dor ao redor das orelhas, têmporas ou bochecha (OR=4,61).
CONCLUSÃO:
O questionário foi eficaz como um instrumento de pré-triagem no levantamento dos sintomas; e os resultados suportam o ponto forte dos sintomas clínicos na identificação e acompanhamento de indivíduos com tais lesões.
Descritores:
Articulação temporomandibular; Cefaleia; Cervicalgia; Epidemiologia; Transtornos da articulação temporomandibular